O Estado é artificial porque nunca fora uma demanda da comunidade judaica, do povo judeu, que nada tem a ver com a violência do que viria a ser o Estado de “Israel” a partir da segunda metade do século XX.
Sendo assim, as críticas ao Estado sionista de “Israel” não é discurso de ódio, como os sionistas difundem. E, mesmo que fosse, devido à matança que ocasiona ao povo palestino, seria justificado. O Estado de “Israel” começou a ser cogitado no século XIX como um projeto colonial, racista, genocida, cujo modelo era a Rodésia (atualmente Zimbábue, mas até 1979 fazia parte da África do Sul), que estabeleceu o apartheid contra o povo negro do país. Esse sistema de horror que predominou na África do Sul foi organizado pelo pai do sionismo, Theodor Herzl, que enviou cartas a Cecil Rhodes, o organizador do apartheid na Rodésia.
A Inglaterra apoiou esse projeto fascista através do banqueiro Edmond de Rothschild, conhecido como “Barão de Rothschild”, que também teve apoio dos Estados Unidos, em cujo país viviam muitos judeus, os quais não queriam ir viver na Palestina após o Holocausto, ocorrido durante a Segunda Guerra.
O governo americano não quis os judeus em seu país e organizou o Estado artificial de “Israel” para abrigar esse pequeno grupo de judeus. Esse plano desrespeitou quem lá vivia há séculos e com todo direito sobre as terras, os palestinos, que hoje resistem à opressão de todas as formas para conquistar sua independência e garantir seu território. Assim, todos os povos oprimidos do globo devem apoiar a luta palestina e seus movimentos armados, sem os quais o Estado genocida de Netanyahu já teria exterminado todo povo palestino.
Sobre essa artificialidade do Estado de “Israel”, segue trecho de uma matéria de nosso Diário Causa Operária:
“Conforme demonstrado por obras como A limpeza étnica da Palestina, do historiador israelense Ilan Pappé, esse processo desconsiderou completamente o direito dos palestinos “de se defenderem dessa barbárie”, que foi a colonização sionista, culminando na criação de “Israel” em 1948, em meio ao que os palestinos chamam de “Nakba”, palavra árabe que significa “catástrofe”.
Jamais se falou em “direitos” do povo árabe que habitava a região tomada à força pelos sionistas e com crueldade extrema, o que incluiu massacres, torturas, uso de armas biológicas e toda sorte macabra de mecanismos consagrados pelo fascismo e nazismo para aterrorizar uma comunidade. ”
É contra esse Estado artificial e sobretudo genocida que os palestinos estão travando a luta. Já foram mais de 8 mil crianças assassinadas por “Israel”, que mata indistintamente, fato que a burguesia mundial e seus órgãos de imprensa escondem.
A luta do povo palestino e a solidariedade dos povos oprimidos do mundo vencerão essa guerra e assestarão mais uma derrota contra o criminoso imperialismo, o inimigo número um da humanidade.
O curso A questão Palestina – Da Primeira Guerra mundial aos nossos dias, ministrado por Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO, ampliará os conhecimentos de quem quer entender melhor esse conflito e a luta do povo palestino. O curso com carga horária de 12h começará nesse final de semana, dias 16 e 17 de dezembro, ao vivo, direto do Centro Cultural Benjamin Peret (CCBP), em São Paulo, com transmissão direta pelo sítio da Universidade Marxista.
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