Nesta última quarta-feira, o portal de notícias do Qatar, Al Jazeera, publicou uma denúncia que expõe o assassinato de civis em Gaza que se refugiavam na escola Shadia Abu Ghazala. Em depoimentos exclusivos ao jornal árabe, as testemunhas descrevem como um ato bárbaro de execução.
“Eles foram todos mortos, executados sob a mira de uma arma”.
O vídeo publicado mostra imagens fortes dos parentes procurando seus entes queridos entre as vítimas, que foram brutalmente assassinadas; o desespero dos palestinos ao afirmar que o exército israelense abriu fogo contra civis desarmados, além de evidências que comprovam o ato genocida do estado fascista que ocupa a Palestina.
“Os edifícios escolares estão totalmente destruídos. Encontramos os corpos nas salas de aula. Não há sinal de mísseis ou projéteis com as vítimas. Todos aqueles aqui no prédio foram excetuados à queima-roupa. Os soldados israelenses abriram fogo contra eles. Muitas famílias vieram em busca de suas crianças, mas eles foram todos mortos, executados sob a mira de uma arma” – afirmou um dos entrevistados à Al Jazeera. – afirmou a testemunha
O fascismo israelense coloca sob a luz do dia o verdadeiro objetivo do Estado de “Israel”, exterminar os palestinos e, justamente por isto, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outras organizações têm o direito de resistir à ocupação de 75 anos de armas na mão.
Este acontecimento não é isolado, faz parte do genocídio cometido desde a fundação do estado colonialista e supremacista israelense em 1948.
No período da diáspora, conhecida entre os palestinos como Nakba, entre 1947 e 1949 foram expulsos 750.000 palestinos e cerca de 15.000 foram assassinados. Desde então, os massacres são correntes, como o Massacre da Galileia, Massacre de Al Dawayima, Massacre de Saliha, entre outras atrocidades cometidas pela força de ocupação. Os assassinatos fazem parte da política de limpeza étnica (como afirma o historiador judeu Ilan Pappé), do Estado de “Israel”. No presente, o morticínio apoiado pelo imperialismo mundial revela o caráter abertamente nazista do estado judeu. As declarações dos líderes políticos poderiam ser facilmente confundidas com as falas escabrosas de Hitler e cia na década de 1930:
“Haverá altos e baixos, haverá dificuldades, o povo aqui está unido e preparado para tomar as medidas necessárias. Eu nunca vi o povo de Israel mais unido do que agora. Precisamos dessa unidade entre as fronteiras e o apoio contínuo à medida que vencemos essa guerra contra os bárbaros modernos, os piores monstros no planeta” – afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Desde que se iniciou a Operação Dilúvio de Al-Aqsa, com o Hamas, Jihad Islâmica, Frente Popular de Libertação da Palestina e Frente Democrática de Libertação da Palestina, o estado supremacista de “Israel” cometeu uma série de atentados contra a humanidade; cerco à Faixa de Gaza, bombardeio constante de hospitais, assassinato de centenas de jornalistas, além da morte de mais de 8.000 crianças, dentre os 20.000 mortos, configurando um dos maiores massacres do século XXI. Apesar da imprensa acobertar todos os crimes israelenses, a população está assistindo ao nazismo do nosso tempo.




