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Caminhada em São Paulo

Contra a chacina de crianças e palestinos, às ruas neste domingo

Quem repudia todos os crimes abjetos cometidos por “Israel” deve continuar se mobilizando

Neste domingo (17), às 9h, a praça Oswaldo Cruz será o cenário do próximo capítulo da luta do Brasil contra o genocídio realizado pelos sionistas e em solidariedade ao povo palestino. Localizado em um dos pontos centrais da cidade de São Paulo, a praça tornou-se um local tradicional para a concentração dos protestos contra os crimes perpetrados pelos israelenses contra civis palestinos inocentes. Será realizada uma concentração na praça e uma caminhada em direção ao MASP, em memória das mais de sete mil de crianças mortas e contra a manutenção desse massacre criminoso, para evitar que mais inocentes morram.

O uso de armas banidas como bombas de fósforo branco, por exemplo, dão uma amostra de como os sionistas são criminosos e inescrupulosos. Com a combinação do uso desenfreado da arma somado à destruição de hospitais e o bloqueio total de recursos para a Faixa de Gaza, tais bombas cumprem também o efeito de aterrorizar o povo palestino.

Recentemente, o médico palestino–britânico Ghassan Abu Sitta denunciou a penúria das instalações médicas palestinas para lidar com o imenso volume de feridos e doentes, que cresce exponencialmente em decorrência dos bombardeios e também do bloqueio total, que impede até mesmo a entrada de alimentos e remédios a Gaza. “Inicialmente, o pior foi a falta de morfina e de analgésicos fortes adequados e, mais tarde, a falta de medicação anestésica, o que significava que você teria de fazer procedimentos dolorosos sem anestesia”, disse Sitta.

Com a denúncia do médico, avolumam-se outros crimes hediondos que continuam sendo perpetrados por “Israel”. No último dia 13, a rede de televisão árabe sediada no Catar, a Al Jazeera, noticiou a execução de palestinos por soldados das Forças de Defesa de “Israel” (FDI) em escolas da Faixa de Gaza: “Al Jazeera obteve testemunhos exclusivos”, noticiou o sítio da rede, “de residentes de Gaza sobre o cenário encontrado na escola Shadia Abu Ghazala, no norte de Gaza”.

“Os soldados israelenses levaram os civis que estavam abrigados na escola para uma sala ‘e os executaram, até mesmo as crianças’, disse uma mulher palestina à Al Jazeera”, publicou o órgão árabe.

A quantidade de crianças mortas é um dos pontos mais chocantes e desumanos da campanha militar israelense. Incapazes de infligir derrotas aos grupos guerrilheiros, “Israel” adotou a política de aterrorizar a população árabe para minar a resistência palestina a partir da população civil.

Desde o dia 7 de outubro, início do atual conflito entre “Israel” e as forças de libertação da Palestina lideradas pelo partido Movimento Resistência Islâmica (Hamas), mais de 50 mil pessoas ficaram feridas, 18,6 mil morreram. Até o último dia 10, 7,7 mil crianças haviam morrido em decorrência dos bombardeios israelenses.

Os movimentos armados palestinos, como é de conhecimento público, escapam aos bombardeios israelenses por um expediente muito simples, aprendido com a experiência bem sucedida da guerra do Vietnã: a construção de uma rede de túneis. Graças a eles, os guerrilheiros palestinos conseguem se locomover por dentro do território invadido, aparecendo e desaparecendo de locais de combate, e longe do alcance dos bombardeios.

Ocorre que nada disso é novidade, menos ainda para “Israel” e o imperialismo, de modo que os sionistas e seus apoiadores têm plena consciência de que não são os militantes revolucionários o alvo dos bombardeios israelenses, mas a própria população civil. Em especial as mulheres e crianças.

Segundo os termos da Convenção de Genebra, de 1949, punição coletiva, isto é, a punição praticada contra um grupo de pessoas em razão da conduta de um ou mais indivíduos do grupo, é considerada um crime de guerra. Está expressamente descrito no artigo 33 da Quarta Convenção de Genebra de 12 de agosto de 1949 que:

Nenhuma pessoa protegida pode ser punida por uma ofensa que pessoalmente não tenha cometido. Punições coletivas, assim como todas as medidas de intimidação ou terrorismo são proibidas. Pilhagem é proibida. Represálias contra pessoas protegidas e suas propriedades são proibidas.

É, porém, o que pratica “Israel”, no que conta com o apoio explícito dos defensores da democracia no mundo, as potências imperialistas dos EUA e da Europa. É para pôr um fim a isso que os brasileiros simpáticos à luta do povo palestino por sua libertação precisam voltar às ruas.

Quem repudia todos os crimes abjetos cometidos por “Israel” não podem sair das ruas enquanto as atrocidades não cessarem. Em São Paulo, isto implica voltar à Avenida Paulista neste domingo, chamando todos os amigos e simpatizantes da luta palestina para manter viva a luta pela libertação do povo mais massacrado do planeta nos dias de hoje.

Todos à praça Oswaldo Cruz, pelas crianças e por todos os palestinos, e contra o nazismo de “Israel”!

Confira, abaixo, vídeo publicado pelo Partido da Causa Operária (PCO) convocando a caminhada deste domingo:

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