Nesta quinta-feira (7), a extrema direita de “Israel” está organizando mais uma invasão do complexo de al-Aqsa, região do entorno da 3ª mesquita mais sagrada do Islã. Nos últimos anos a invasão da mesquita tem sido recorrente pela extrema-direita e também pelos soldados sionistas. A data escolhida é uma clara provocação pois é no marco de 2 meses do lançamento da operação Dilúvio de al-Aqsa, que teve esse nome justamente como uma resposta às invasões da mesquita.
A marcha está programada para seguir a mesma rota da Marcha da Bandeira, que acontece todos os anos. A rota passa pelo Portão de Damasco da Cidade Velha e pelo seu bairro muçulmano. Nos últimos dias, houve apelos nas redes sociais para que os palestinos se juntem para bloquear os fascistas, “para defender Al-Aqsa”.
Em 2023 esse tipo de ato fascista se tornou ainda mais fácil para os israelenses, pois um de seus tradicionais organizadores, Itamar Ben-Gvir, se tornou ministro da segurança nacional no governo Netanyahu. A marcha provavelmente acontecerá com uma grande repressão da polícia e do exército de “Israel” aos palestinos.