Hoje, 3 de dezembro, ocorrerá na Avenida Paulista mais um ato em defesa da Palestina. A atividade está marcada para as 11 horas e a concentração do bloco do PCO será a partir das 9h, na praça Oswaldo Cruz, local onde o ato terá início.
O ato foi convocado como resposta à retomada dos ataques israelenses ao Sul da Faixa de Gaza após o término da trégua obtida semanas atrás.
A defesa da Palestina por parte dos trabalhadores brasileiros é de extrema importância, pois se trata do apoio ao povo oprimido pela face mais cruel e violenta do imperialismo: o sionismo fascista do Estado artificial de “Israel”.
Portanto, apoiar o triunfo desse povo e suas organizações armadas, que estão na linha de frente de sua defesa contra o sionismo, é o dever de quem está na luta contra todo o imperialismo mundial.
O momento é importante também devido ao fim da trégua do massacre israelense, uma conquista do Hamas e das demais organizações armadas palestinas. Os sionistas mais uma vez mentiram ao acusar os palestinos de violar a trégua, dessa maneira tiveram o pretexto perfeito para retomar os bombardeios.
A trégua, como era esperado, não foi devidamente respeitada pelos sionistas, no período foram registrados encarceramentos. Porém, a soltura de presos palestinos e a interrupção do massacre não faziam parte dos planos de Israel. Foi uma vitória por parte do Hamas e de todas as organizações armadas.
No Brasil, os sionistas procuram perseguir quem defende a Palestina através da censura, como no caso do jornalista Breno Altman, acusado de racismo, crime inafiançável, por denunciar a política sionista.
A Justiça interpreta o combate ao sionismo como ódio ao povo judeu, o que é uma mentira. Há muitos judeus que defendem os palestinos, inclusive o próprio jornalista citado. A acusação se dá pois a Justiça burguesa está a favor dos sionistas.
O aumento da censura, que a esquerda pequeno-burguesa brasileira apoiou, permite que essa perseguição seja levada adiante. Parte da esquerda pequeno-burguesa acredita que o aumento da censura e perseguição aos supostos racistas iriam fazer com que o crime sumisse.
O resultado é que o negro continua oprimido e aqueles que aqui se levantam contra um Estado de segregação racial, que atenta contra todo um povo, passem por vítima do chamado “discurso de ódio”. A censura, como sempre alertaram os marxistas, sempre acaba por tentar calar o povo e a vanguarda combativa da classe trabalhadora.
O ato deste domingo tem como dever denunciar a política genocida dos sionistas contra os palestinos, e também a ação deles aqui no Brasil, através da censura e da interferência do Mossad na criação da farsa sobre o Hezbolá, feita pela Polícia Federal. Esse é o caminho a se seguir nessa luta contra o imperialismo e a favor dos povos oprimidos de todo mundo. Viva a luta dos palestinos contra o Estado de Israel.