A cada guerra no mundo cai a máscara dos dirigentes cínicos dos países imperialistas e aliados. Após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, numa digna atitude de autodefesa contra as investidas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e dos Estados Unidos na região, os quais tinham o claro intuito de desestabilizar o país, várias federações esportivas pelo mundo impuseram injusta e ditatorialmente sanções à Rússia e seus atletas, enquanto os israelenses nada sofreram. Foram várias modalidades esportivas proibidas de serem praticadas pelos russos.
A ação militar russa fora de fato cirúrgica, atingindo bases militares do exército ucraniano, cujo governo é fascista e já assassinou milhares de civis desde que o golpe imperialista se consumou em 2014. A propaganda enganosa do imperialismo, que conta com uma hegemônica rede de comunicação com rádio, TVs e internet, atacou a verdade e difundiu a tese da autodeterminação dos povos, a qual nesse caso não se encaixa, pois o que estava ocorrendo era um ataque a uma potência regional, longe de ser imperialista, apenas para favorecer os Estados Unidos, uma potência imperialista em crise com dezenas de derrotas nas últimas décadas dessa crise capitalista.
Com essa falsa narrativa de proteção a um país pequeno, difundiram que a Rússia era imperialista, que estava atacando alvos civis e que a Rússia deveria ter cancelada todas suas relações econômicas e culturais com o mundo. Um verdadeiro ataque a uma nação pobre, mas que ainda é uma potência militar.
A guerra da Rússia contra a Ucrânia continua com a visível vitória iminente dos russos e mais uma derrota do imperialismo, que usa diversas buchas de canhão para satisfazer seus interesses.
A outra bucha de canhão do imperialismo é Israel no Oriente Médio. Sob o comando do primeiro-ministro assassino Benjamin Netanyahu, que é um dos responsáveis por esse massacre na Palestina, Israel não fora cancelado ou teve relações diplomáticas e econômicas encerradas com o mundo a pedido dos imperialistas. A conivência internacional de alguns países europeus com o Estado genocida de Israel é terrível. É uma clara demonstração de que os ditos “baluartes” da “democracia” no Ocidente são coniventes históricos com o fascismo e nazismo para satisfazer seus escusos interesses econômicos.
A não condenação de Israel mostra que as organizações internacionais está nas mãos desses assassinos que ficam impunes quando assaltam, matam, dizimam populações e destroem países, mas a resistência da classe operária mundial é intensa e não será fácil derrotá-la na batalha com o povo palestino, que sai vitorioso com essa pequena trégua.
Israel, seus dirigentes e aliados, se estivéssemos diante de instituições internacionais sérias e não comandadas por imperialistas, deveriam estar sendo julgados por crimes contra a humanidade. Os países pobres do globo, no entanto, os condenam e resistem, lutando contra todas essas atitudes fascistas.