A Federação Única dos Petroleiros, entidade sindical filiada à CUT, está realizando assembleias nas diversas refinarias e subsidiárias da Petrobrás, tendo como objetivo a aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho entre os trabalhadores e a empresa.
O indicativo da FUP é pela aprovação da ACT, e as assembleias irão até o dia 06 de dezembro de 2023.
O novo acordo coletivo foi negociado com a SEST, Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, órgão criado pelos governos golpistas (Temer, Bolsonaro) para impedir a negociação direta entre trabalhadores e empresa.
Uma das principais reivindicações é justamente a revogação das resoluções 42 e 49 da CGPAR.
Segundo avaliação inicial da FUP, o apoio ao novo acordo coletivo está girando na faixa de 80% dos trabalhadores participantes das assembleias.
A FUP participará do ato nacional que ocorrerá no dia 29/11, que possui como uma de suas principais reivindicações a derrubada das resoluções CGPAR.
No entanto, a FUP não está levando adiante a principal questão, de interesse não só dos trabalhadores da Petrobrás, mas da classe trabalhadora como um todo, que é a reestatização da Petrobrás, algo fundamental para a manutenção e melhoria da qualidade dos empregos nas empresas controladas pelo Estado e nas empresas privadas do setor.
A reestatização é o caminho para colocar a empresa nas mãos de seus verdadeiros donos, o povo brasileiro.