Apesar de jogar muito melhor que seu adversário, na última terça-feira (21), a seleção brasileira perdeu de 1 X 0 da Argentina em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. É a terceira vez seguida que o Brasil é derrotado nesta fase das eliminatórias, um acontecimento inédito na história do futebol brasileiro.
Frente a isso, os inimigos do futebol arte intensificaram a sua campanha contra a seleção, afirmando que o problema do Brasil, quando não é Neymar, é Fernando Diniz. O futebol brasileiro está, de fato, em crise, isso é perceptível. Todavia, não pelos motivos que os defensores do futebol europeu dizem.
Em relação aos últimos jogos, é fácil ver o porquê do desempenho brasileiro. Na partida contra o Uruguai, o Brasil perdeu um dos maiores craques de sua história, Neymar. Jogador essencial para a vitória da Canarinho. Pouco tempo depois disso, tivemos o desfalque de Vini Jr. e Casemiro, jogadores que também fazem toda a diferença para o time.
Antes mesmo do início das eliminatórias, houve uma campanha muito grande contra Antony, outro jogador excelente, para que ele não jogasse por conta de acusações de agressão doméstica. Ao mesmo tempo, Paquetá, ex-Flamengo, está sendo investigado por uma suposta participação em um esquema ilegal de apostas na Inglaterra. Um processo farsesco que também serviu para tirar o jogador da seleção.
Em relação ao próprio técnico, apesar de Diniz ser um excelente treinador, a escolha natural para suceder Tite aparentava ser Cuca que, na sua breve passagem pelo Corinthians, classificou o Timão para as oitavas da Copa do Brasil. Porém, ele foi massacrado por uma campanha da imprensa burguesa em conluio com o imperialismo que descartou qualquer possibilidade de ele treinar a Canarinho.
Esses são apenas alguns dos aspectos da crise pela qual passa a seleção brasileira. Fato é que os inimigos do futebol brasileiro, em especial, o imperialismo, estão se mobilizando de várias formas diferentes para tentar acabar com as chances do Brasil na Copa, resultando na campanha que presenciamos no momento.