Pais de alunos e funcionários de uma escola municipal no bairro do Jabaquara, na zona sul da capital paulista, afirmaram que policiais militares agrediram estudantes perto do portão da instituição de ensino.
Segundo boletim de ocorrência registrado pela escola, ao menos seis alunos de 14 a 16 anos foram agredidos no episódio. Os policiais agiram de forma truculenta, um deles teria apagado o cigarro no ombro de um dos alunos conforme relatos de testemunhas ouvidas pelo UOL.
Além disso, segundo os alunos, um dos policiais retirou a câmera acoplada no uniforme. Em relação a isso, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou, cinicamente, que a câmera de outro PM mostra que o “dispositivo desprendeu da jaqueta” de um dos agentes.
A diretoria regional pediu “providência” com urgência sobre o caso, que ocorreu no dia 7 de novembro. Enquanto isso, a Secretaria de Educação afirmou que acompanha o caso e presta todo o atendimento necessário, algo que é negado pela comunidade escolar.
Um aluno de 16 anos foi o mais agredido. Segundo relatos, ele foi jogado contra um muro e os agentes bateram em seu rosto. O caso mostra como a polícia militar e, de maneira geral, todas as polícias servem para reprimir a população, em especial, a juventude, que é o setor mais fraco da sociedade.