No dia 17 de novembro, aconteceu mais um ato em solidariedade ao povo palestino. Desta vez, a atividade aconteceu em frente ao Consulado de Israel, em São Paulo.
Como de costume, o Partido da Causa Operária se destacou como a principal organização do ato. O bloco do Partido contou com várias bandeiras do PCO e do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). A Bateria Zumbi dos Palmares também foi um dos destaques – a única bateria da manifestação, segundo o miolitante Vinicius Rodrigues:
“Mais uma vez, a nossa bateria foi a única do ato. Nos últimos atos, teve uma coisinha ou outra, mas foi 100% nossa. Teve grande impacto, a bateria estava animada”.
Desde o ato de 4 de novembro, o PCO vem chamando muita atenção também por causa de seus materiais diversos. Entre os produtos comercializados por sua banca, estão camisas, bottons e bandeiras do Hamas. Além disso, o Partido é o único a distribuir panfletos e cartazes nas manifestações.
“O ato estava menor”, nos contou Francisco Weiss Muniz, responsável pelas vendas. “Então, a banca estava menor também, mas a gente levou as camisas verdes do Hamas, as camisas brancas da Palestina, os bottons todos e os materiais mais tradicionais do PCO, a camiseta do PCO, canecas etc. Claro que o que mais saiu foram materiais da palestina. Saiu camisa do Hamas, bandeiras do Hamas… A receptividade foi muito positiva, o pessoal gosta bastante do material do Hamas.
“O bloco liderado pelo PCO e pelos comitês de luta foi, mais uma vez, majoritário na manifestação, com uma presença muito combativa”, afirmou Antonio Carlos Silva, membro da Direção Nacional do PCO. “Impulsionado pela vibrante Bateria Zumbi dos Palmares, liderado pelos companheiros da juventude do PCO, o Partido procurou dar a tônica no sentido de denunciar o caráter genocida do Estado de Israel, a matança de crianças que procuravam defender com vigor”.
O dirigente do PCO destacou ainda o apoio do Partido ao movimento armado contra Israel. “Apoiamos a luta não só do Hamas, mas da Jihad. E não só dos grupos palestinos, os de todos os países árabes, como o Hesbolá, que lutam de maneira consequente contra o massacre, contra o genocídio que Israel, apoiado pelo imperialismo norte-americano, procura levar adiante”.
O dirigente ainda comparou o bloco do PCO ao conjunto da manifestação:
“Havia uma presença efetiva, com banca, bandeiras, inclusive reafirmando que não faz nenhum sentido a política de setores ultra minoritários do movimento que através de uma armação tentaram propor a exclusão do setor que mais mobiliza e por isso é alvo dos ataques da direita, da direita bolsoanrista nas manifestações”.