No dia 6 de fevereiro do corrente ano, forças policiais do Estado de Israel irrompem no campo de refugiados de Aqabat Jaber, perto de Jericó, na Cisjordânia ocupada. O resultado da operação sionista é um massacre, cinco palestinos são assassinados pelas forças de ocupação sionista.
O massacre ocorreu em meio a uma escalada da violência do ocupante sionista contra a população árabe, que resiste na medida das forças próprias. Segundo as forças da ocupação sionista, a operação assassina foi uma resposta a um suposto tiroteio em um bar, no assentamento ilegal próximo à cidade palestina.
Homens teriam entrado em um bar e disparado um tiro, sem feridos, e fugido. Logo, após, o ocupante sionista realizou um bloqueio do campo de refugiado e buscas no território palestino.
O ente sionista e colonialista afirmou que, em uma troca de tiros com suspeitos da tentativa de atentado, assassinou cinco homens, sem nenhuma baixa. No entanto, as suspeitas de execuções sumarias são evidentes. Outro fato evidente é o completo desrespeito a integridade e autonomia da Palestina, tornando o ente sionista um Estado colonial efetivo, e dos mais brutais que o mundo já conheceu.
Jihad Abu al Aasal, governador de Jerico, denunciou: “um crime hediondo que se soma aos crimes diários perpetrados pela ocupação contra nosso povo palestino (…) Pedimos ao mundo que pare a ocupação e proteja nosso povo”. Aasal também denunciou que o ente colonialista e sionista sitiou a cidade após o ocorrido.
Ismail Haniyeh, líder do Hamas, chamou a violência do Estado de Israel de “Massacre Abominável”. Afirmando ainda:
“Os heróis do acampamento Aqabat Jabr lutaram até a morte como mártires para defender sua terra e seus lugares sagrados”. “Os repetidos massacres cometidos pelo inimigo na Cisjordânia se tornarão uma catástrofe para eles”.
O ente sionista e colonialista tem escalado seus crimes contra o povo palestino, resultado na perpetração do genocídio que vemos nesse exato momento. Trata-se de uma política estabelecida pelo governo fascista do ente sionista. A única coisa que põem algum freio a ação genocida é a resistência armada palestina do Hamas e de outras organizações, cujas ações estão amparadas pelo mais sagrado dos direitos, o da resistência a opressão.