Em meio a um cenário já tenso, o dia de 13 de fevereiro de 2023, muito antes da Operação Dilúvio de 7 de outubro, marcou mais um capítulo na longa e complexa história entre Israel e Palestina.
Dois palestinos foram mortos em confrontos violentos com israelenses na Cisjordânia ocupada. Segundo disseram as autoridades palestinas, um foi morto durante uma operação de apreensão dos militares israelenses, e outro foi assassinado logo após esfaquear um civil israelense mais ao sul do assentamento.
Antes de amanhecer, durante uma incursão militar israelense, o jovem de 21 anos Ahmed Abu Junaid foi morto com um tiro na cabeça pelas forças de Israel, e faleceu horas depois, disse o ministro da saúde palestino. A Brigada dos Mártires de Al-Aqsa, uma milícia armada afiliada ao Fatah, o partido político secular que controla a Autoridade Palestina, reivindicou Abu Junaid como combatente. Fotos dele brandindo um rifle foram amplamente compartilhadas nas redes sociais.
Neste mesmo dia, um jovem israelense de 17 anos foi esfaqueado por um garoto palestino de 13 anos na velha cidade de Jerusalém. O garoto palestino era de um campo de refugiados de Shaufat ao leste da cidade santa. O garoto foi preso nos arredores do templo de Mount, e a polícia reportou o caso como sendo um ataque terrorista.