O apartheid que os palestinos vivem já dura 70 anos, gerações inteiras de palestinos são mantidos em um regime de apartheid por Israel. As condições de vida impostas aos palestinos na Faixa de Gaza são cada vez piores, e bombardeios israelenses na região são comuns. Isto além da dificuldade de acesso ao básico na região, como alimento, remédios, energia elétrica e água potável por conta do bloqueio de Israel.
Não foi o Hamas quem começou a guerra: Israel já estava assassinando o povo palestino. Os assassinatos sumários (em especial de menores de idade) no ano de 2023 foram, desde o início, intensos. Um exemplo é o de 3 de fevereiro, as forças israelenses mataram um palestino desarmado de 26 anos perto de Nablus, na Cisjordânia ocupada.
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) emitiu o Relatório de Proteção de Civis cobrindo o período de 10 a 30 de janeiro de 2023. Durante o período do relatório, 31 palestinos (35 anos até o momento) foram mortos pelas forças israelenses, enquanto apenas 7 israelenses (incluindo 1 estrangeiro) foram mortos por palestinos. Houve 233 operações militares israelenses de busca e detenção na Cisjordânia e 91 estruturas de propriedade palestiniana foram demolidas.
O Hamas e os outros grupos armadas são apenas a reação necessária do oprimido diante de um genocídio que vem sendo promovido pelo Estado sionista de Israel. Estado que massacra o povo palestino para que o imperialismo possa manter a sua dominação no Oriente Médio.