O dirigente do PCO, Rui Costa Pimenta, se pronunciou em suas redes sociais sobre o caso da operação farsa da PF/Mossad contra supostos combatentes do Hesbolá do Brasil. Na quarta-feira (8), a PF anunciou a prisão de duas pessoas supoastamente preparando atentados terroristas e pouco depois o serviço de desinformação israelense, Mossad, se pronunciou oficialmente falando que havia participado da operação.
Rui analísa que a operação não tem nada contra o Hesbolá no Brasil, mas sim contra a esquerda e o movimento de luta em defesa da Palestina. Em suas palavras
“A operação anti-terrorista da PF contra o Hezbolá é a resposta do Estado sionista e do imperialismo norte-americano ao crescente apelo pela ruptura das relações diplomáticas do Brasil com Israel. Três países da América do Sul já romperam relações com Israel. Uma decisão brasileira poderia fazer balançar toda a América Latina. É uma operação contra a esquerda nacional, não contra o Hezbolá. Querem intimidar os defensores da palestina, tachando todos de criminosos ou na linguagem policialesca do imperialismo, de “terroristas”. Exigimos que todos os detalhes da operação da PF, o nome dos envolvidos, as supostas provas etc. sejam tornadas públicas pelo governo. O ministro da Justiça de Lula, Flávio Dino, tem agora a responsabilidade de mostrar que não é um instrumento do imperialismo dentro do governo. O governo, em si, tem que agir para evitar ser usado nas intrigas do sionismo assassino. Em um primeiro momento, o governo brasileiro abraçou sem qualquer investigação a versão mentirosa dos serviços de informação israelense contra o Hamas, que nada mais era do que uma falsificação para justificar o assassinato de milhares de crianças e civis desarmados e acovardar os carecem de coragem moral e política de tomar partido ao lado dos oprimidos e explorados, vítimas do genocídio israelense. Agora, é o momento de repudiar o gigantesco massacre sionista. Não podemos aceitar intrigas dos assassinos para desamar os que querem impedir de continuar matando impunemente.”