Nessa quarta-feira (7), um funcionário do Departamento de Estado norte-americano afirmou que os Estados Unidos são dependentes da produção de combustível da Rússia para fazer funcionar aproximadamente 20% da frota nuclear. Essa afirmação foi feita pelo secretário de Estado de Recursos Energéticos, Geoffrey Pyatt, em uma audiência da Comissão de Relações Exteriores do Senado. Geoffrey asseverou que o presidente Biden incluiu cerca de US$2,2 bilhões (R$10,8 bilhões) no último financiamento para investir na capacidade nuclear nacional.
Além disso, o secretário expôs uma afirmação contraditória importante: apesar da dependência, o governo apoia a proibição da importação de combustível nuclear russo.
As contradições não param por aí. No início da operação militar especial russa, uma parte das exportações da Rússia sofreu sanções do imperialismo, exceto a energia nuclear. No entanto, de acordo com especialistas, as restrições impostas não abalaram a economia russa. Contrariando as forças imperialistas, a Rússia continua cada vez mais potente e fortalecida, apesar de todas as tentativas de derrubá-la. Quanto aos Estados Unidos, cada dia fica mais evidente o quão dependente esse país está da Rússia.
Como se vê, a Rússia vai bem no mercado de combustível nuclear e representa, atualmente, um desafio para certas nações imperialistas que tentam tornar-se independentes energeticamente de Moscou.