Silêncio “ensurdecedor” é uma expressão que ganhou as redes sociais quando ONGs e movimentos de caráter identitários criticavam o fato de a sociedade não se manifestar sobre assuntos relevantes à violência contra algum grupo “minoritário” como os negros, mulheres, LGBT, etc, cobrando que cada indivíduo deveria fazer sua parte com alguma nota de repúdio ou lacrações em publicações na internet. No último dia 4, foi instituído o Dia Internacional de Solidariedade à Palestina, com atos gigantescos nas ruas de diversas capitais de todos os continentes do planeta. A imprensa burguesa e os representantes das tais “minorias”, que comemoram uma suposta vitória representativa nas instituições burguesas e adoram cancelar todo mundo, estão num silêncio “ensurdecedor” diante das manifestações massivas pelo fim do genocídio do povo palestino.
É quase impossível encontrar informações substanciais sobre os protestos em apoio à luta palestina ao redor do mundo e muito mais difícil, é ver alguma manifestação em apoio à luta armada contra Israel. Na televisão o mundo parece ser 100% a favor de Israel e do esmagamento Gaza para poder acabar com o Hamas. Na internet, onde ainda existe alguma liberdade de imprensa, só a rede de imprensa ligada ao PCO mostra a verdadeira face do Hamas, o partido mais popular da Palestina e a principal organização de resistência e luta pela libertação de seu povo.
No Brasil, o ato de maior expressividade aconteceu em São Paulo, capital político-econômica do País. Pessoas de toda parte da nação vieram para fazer uma grande manifestação e assim, pressionar o governo a tomar medidas práticas mais enérgicas contra o sionismo, como a situação pede. E o destaque foi para o bloco do PCO que contou com bandeiras do Hamas, palavras de ordem em homenagem a todas as frentes armadas que estão travando uma luta heroica contra um inimigo imensuravelmente mais bem armado do que eles.
Os registros dessa grande manifestação, incluindo os emocionantes discursos de crianças, mulheres e palestinos que se juntaram ao bloco, só poderá ser visto nas redes de comunicação do PCO. Em qualquer outro órgão de esquerda, não se encontra nada. O silêncio desses setores é tão escrachado e vergonhoso quanto escandaloso.
Outro lugar onde é possível encontrar registros da defesa da luta armada é na imprensa de extrema-direita sensacionalista. Esses estão compartilhando tudo o que podem com a intenção de criticar o apoio. A despeito das intenções, no entanto, estão sendo mais úteis do que a esquerda e a imprensa dita democrática, que a esquerda adora assistir e ler.