Na noite de quinta-feira (2), Israel anunciou que enviaria de volta à Faixa de Gaza todos os trabalhadores palestinos retidos em território israelense, após o início de prisões em massa de trabalhadores árabes no território ocupado de Israel.
O Estado sionista afirmou que “cortaria todos os laços” com Gaza – seja lá o que isso significa, visto que a Faixa de Gaza é tratada por Israel como um verdadeiro campo de concentração nazista.
“Os trabalhadores de Gaza que estavam em Israel no dia em que a guerra começou serão enviados de volta para Gaza”, informou o gabinete de Segurança israelense em um comunicado. “Israel corta todos os laços com Gaza, não haverá mais trabalhadores palestinos de Gaza”, enfatizou o gabinete.
Cerca de 18,5 mil habitantes de Gaza tinham autorização de trabalho em Israel antes do início da guerra, de acordo com o Cogat, o departamento do Ministério da Defesa israelense que supervisiona as atividades civis nos territórios palestinos.