Na última quinta-feira (02), de acordo com o Wall Street Journal, Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, está liderando negociações com seus homólogos dos países árabes sobre como governar Gaza após Israel ter concluído a sua matança na região.
O funcionário imperialista desembarcou em Tel Aviv na manhã de sexta-feira (03) no que é a sua terceira viagem ao país desde a operação do Hamas em 07 de outubro. Ele se encontrou com o primeiro-ministro nazista de Israel, Benjamin Netanyahu, e a expectativa é que a questão seja levantada durante sua visita à região.
“As principais partes interessadas estão envolvidas nestas discussões”, disse Ben Cardin, senador democrata de Maryland, segundo o WSJ. “É preciso ter um administrador confiável que possa entrar em Gaza para oferecer oportunidades aos palestinos”.
O WSJ observa que ainda não existe um plano apoiado por Washington sobre a forma como Gaza deveria ser administrada no pós-guerra. Segundo o jornal, os EUA entendem que qualquer plano de governação deve receber apoio dos países árabes próximos.
“Penso que os EUA teriam de aceitar que o Catar, a Turquia, o Egito e a Jordânia têm de desempenhar um papel”, acrescentou Tuqa Nusairat, do programa do Conselho do Atlântico para o Oriente Médio, de acordo com o jornal imperialista.
“Em algum momento, o que faria mais sentido seria que uma Autoridade Palestina (AP) eficaz e revitalizada tivesse governança e, em última análise, assegurasse a responsabilidade por Gaza”, disse Blinken ao Senado dos EUA no início desta semana.
Porém, ainda segundo o jornal, algumas figuras do governo norte-americano acham que a AP é muito fraca para governar eficazmente Gaza.
É interessante notar que, segundo o WSJ, o imperialismo está tomando a derrota do Hamas e do povo palestino como uma garantia. Mas a realidade é muito distante disso, a resistência palestina está lutando bravamente contra o Exército de ocupação nazista de Israel que, por sua vez, enfrenta dificuldades sérias para levar adiante o conflito.