O próximo sábado (4) será marcado como o Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino. Já foram confirmados atos em mais de 100 cidades ao redor de todo o mundo em defesa do povo palestino contra o verdadeiro genocídio que Israel está causando na Faixa de Gaza.
São Paulo, Washington, Buenos Aires, Dublim, Londres, Paris e Berlim são algumas das cidades que irão aderir à mobilização internacional. No Brasil, também foram confirmados atos em Brasília, em Porto Alegre, em Recife e outras cidades. A principal manifestação será na capital paulista, onde milhares de militantes e ativistas irão se reunir, a partir das 16h, em frente ao vão livre do MASP.
Seguindo na defesa do povo palestino, o Partido da Causa Operária (PCO) irá se concentrar no Parque Trianon, em frente ao MASP, às 14h, e convida todos aqueles que querem defender não só a luta do povo palestino, mas a luta da resistência armada contra o Estado fascista de Israel.
Na semana passada, 27 deputados bolsonaristas e, posteriormente, Deltan Dallagnol e um youtuber bolsonarista, entraram, em dois processos diferentes, com uma queixa-crime contra João Jorge Pimenta e Francisco Muniz, dirigentes do PCO. Em ambas as ocasiões, o “crime” cometido foi o da defesa do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) contra Israel.
Ao mesmo tempo, a imprensa burguesa nacional e internacional está em uma campanha gigantesca, ao lado dos principais países imperialistas, contra o Hamas. Ou seja, existe um ataque generalizado da burguesia contra o Hamas, algo que também está sendo infiltrado nos atos da esquerda:
No último domingo, durante um ato em São Paulo, um membro do PSTU arrancou o microfone das mãos de Henrique Simonard, dirigente nacional do PCO, por sua defesa do Hamas. Episódio que, ao lado de outros casos, mostra que existe uma tentativa de expulsar a defesa do Hamas, da Jiade Islâmica e de outros grupos da resistência palestina da mobilização no Brasil
E por que a burguesia quer fazer isso? Esses grupos, em especial o Hamas, são a linha de frente da luta dos palestinos contra a ocupação nazista de Israel. Nesse sentido, os sionistas precisam atacar não só fisicamente, mas ideologicamente o Hamas para justificar as verdadeiras atrocidades que estão cometendo na Faixa de Gaza.
Ao bombardear um hospital, por exemplo, dizem que o fizeram porque o hospital era, na realidade, uma base do Hamas. O sionismo precisa, portanto, que o Hamas seja caracterizado como terrorista para tentar amenizar o impacto causado pelos crimes de guerra do governo de Benjamin Netanyahu.
Defender o Hamas, consequentemente, é defender o povo palestino em sua luta contra uma das maiores opressões que a humanidade já viu. Defender o Hamas é defender o direito de os oprimidos lutarem de armas na mão contra os seus opressores.
E é por isso que é essencial que essa defesa não se restrinja à Internet, aos jornais progressistas, mas tome as ruas. É a mobilização popular o maior instrumento de pressão contra os aliados de Israel para que parem o bombardeio. A pressão nas ruas também é importante para impedir que os governos nacionais capitulem diante da pressão do imperialismo e atuem em favor de Israel no genocídio em curso.
Não deixe de comparecer ao ato deste sábado em São Paulo! Atenda à convocação do Partido da Causa Operária e vá às ruas defender o povo palestino e todos os oprimidos em sua luta contra o imperialismo. Para mais informações, envie uma mensagem para o número (11) 99741-0436.