A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, em entrevista realizada ontem (1º), teve a brilhante ideia de utilizar a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para fazer propaganda das ideias mais grotescas e estúpidas oriundas do identitarismo. Enquanto o Estado Nazista de Israel está assassinando milhares de civis palestinos, produzindo algumas das cenas de guerra mais chocantes da história da humanidade, a ministra resolveu criticar o cidadão brasileiro que não tem “letramento racial”.
Disse ela:
“Denegrir é uma palavra que o movimento negro e que as pessoas que têm letramento racial não usam de forma nenhuma. Ou, por exemplo: ‘saímos desse buraco negro’. A gente escuta muito isso”.
Além de uma burrice sem tamanho – uma vez que “buraco negro” e “denegrir” nunca tiveram relação alguma com qualquer tipo de ofensa à população negra -, a ministra se revela como um ser humano completamente insensível, alheio a tudo o que está acontecendo com uma população negra. O negro de verdade está sendo trucidado por bombas produzidas pela maior máquina de guerra do mundo. No entanto, para Anielle Franco, o que há de mais importante é “corrigir” o vocabulário do cidadão que não falar de acordo com o dicionário que ela mesma inventou!
Uma ministra de Estado não tem direito a ser tão tonta. Ao dizer que a verdadeira “luta” do negro é a luta para não falar meia dúzia de palavras, além de se mostrar uma pessoa antidemocrática, que quer censurar os outros, Anielle Franco também está servindo aos senhores da guerra: Joe Biden e Benjamin Netanyahu, que muito ficam felizes em saber que a ministra que deveria se preocupar com a situação do negro está preocupada com o que o cidadão comum fala.
Com as barbaridades de Anielle Franco, quem sofre não é somente o povo palestino, martirizado pelas tropas sionistas. Sobra também para o povo negro brasileiro, que vive um verdadeiro inferno na terra nos presídios enquanto a ministra dá aulas de como falar “aniellês”.