Todo mundo sabe que a direita nacional voltou a se unificar na questão da Palestina para defender o Estado de Israel. Bolsonaristas e a direita limpinha, como a rede Globo, estão unidos numa santa aliança a favor do genocídio promovido por Israel e para chamar os palestinos, em particular o Hamas, de terroristas. Essa aliança é comandada de cima, dos escritórios do departamento de Estado norte-americano.
Tanto é assim que 27 deputados bolsonaristas se juntaram para enviar uma queixa-crime contra um militante do PCO. O motivo: defender o Hamas.
O companheiro João Pimenta, na manifestação em defesa da Palestina no último dia 22, pediu uma salva de palmas para o Hamas no carro de som do ato. O vídeo correu a internet e chamou a atenção dos bolsonaristas-sionistas. Quem tinha dúvida sobre a defesa dessa escória direitista da liberdade de expressão, agora já sabe que a única liberdade que eles defendem é a deles mesmos.
O incrível é que, dias depois desse ataque aberto dos bolsonarismo contra um militante da esquerda que está defendendo a Palestina, o PSTU se junta não ao PCO, mas aos bolsonaristas e tenta calar outro militante do PCO no ato da semana seguinte.
Quando o companheiro Henrique Simonard, da direção do Partido, levantou a palavra de ordem de “viva o Hamas!”, uns aloprados do PSTU tiraram o microfone de sua mão.
Já fizemos uma série de artigos mostrando a posição ridícula e reacionária da esquerda pequeno-burguesa que, orientada pelo imperialismo, se diz defensora da Palestina, mas não do Hamas. O PSTU é um desses grupos que criticam os “métodos” do Hamas.
O PSTU comprou as calúnias dos sionistas contra o Hamas e agora não apenas não quer defender o principal grupo de resistência palestina como ataque abertamente quem o faz.
Aqui vemos o ingresso do PSTU na santa aliança direitista pró-imperialista contra o Hamas.
Junto com os bolsonaristas, o PSTU ataca o Hamas. Repete todas as mentiras contadas na imprensa imperialista, acusando o grupo de “terrorista”.
É uma vergonha para um partido que se diz trotskista atacar um grupo que luta de armas na mão contra um Estado fortemente armado, apoiado pelo imperialismo. Mesmo se os métodos do Hamas fossem “terroristas”, a obrigação de qualquer revolucionário seria apoiar o grupo. A situação na Palestina não permite dúvidas: a violência é um método mais do que legítimo, mas necessário.
Condenar o suposto “terrorismo” é uma vergonha e coloca o PSTU lado a lado dos bolsonaristas.