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Quando o barco afunda...

“Israelenses”, europeus e norte americanos, voltam para casa

Com o aprofundamento da crise na região de Israel, "israelenses", europeus e norte-americanos, buscam segurança em seus países de oriegem

Os recentes acontecimentos na região de Israel e Palestina, desencadeados por uma operação militar do grupo político armado Hamas contra o Estado de Israel, aprofundaram ainda mais a crise em uma das áreas mais conflituosas do mundo. O conflito revelou a vulnerabilidade da segurança em Israel, desafiando a crença de invulnerabilidade que cercava o famoso sistema de defesa conhecido como o Domo de Ferro, que mostrou que, na verdade, Israel também tem um teto de vidro. Como resultado desses eventos, milhares de israelenses buscaram refúgio nos aeroportos, partindo em direção aos países de origem de suas famílias, ou de onde antes eram habitantes. Alguns foram ainda mais longe, procurando cidadania alternativa nas embaixadas estrangeiras.

Em todo o mundo, é comum um real ligação com uma nação, muitas vezes baseada em conexões familiares e históricas. Por exemplo, muitos brasileiros que buscam cidadania em nações como Itália, Portugal e Alemanha têm raízes familiares que os conectam a esses países, proporcionando uma ligação real com esses países que são verdadeiros.O território da Palestina tem uma história rica que remonta a mais de mil anos, e sua população era diversificada, composta principalmente por árabes, incluindo muçulmanos, cristãos e judeus. Antes da criação do Estado de Israel, a Palestina não era uma nação independente, mas sim uma colônia, primeiro sob domínio do Império Otomano e depois do Império Britânico após a Primeira Guerra Mundial. A criação de Israel foi um marco nesse processo.

No entanto, os últimos 75 anos testemunharam a opressão contínua do povo palestino. Alguns palestinos permaneceram dentro das fronteiras de Israel e vivem como cidadãos de segunda classe, enquanto outros ficaram sitiados na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Essas sete décadas e meia foram marcadas por conflitos, guerras e uma progressiva deterioração das condições de vida dos palestinos. Apoiado pelos Estados Unidos, Israel se tornou uma potência militar na região, servindo de base para interesses estratégicos no Oriente Médio.

A história de Israel como um refúgio para o povo judeu após o Holocausto foi uma justificativa utilizada pelo imperialismo, que envolve o sofrimento judeu e o legado da Segunda Guerra Mundial. Ou seja, o sionismo foi utilizado para acompanhada pelo deslocamento e sofrimento dos palestinos, que viram suas casas destruídas e suas vidas transformadas. A construção de Israel só ocorreu sobre as ruínas de propriedades palestinas e comunidades e da morte do povo palestino.

O recente êxodo de israelenses em meio à crise evidencia quem não pertence aquela região. Enquanto os israelenses, na maioria europeus e americanos, buscam segurança fora de suas fronteiras, nos seus países de origem, os palestinos enfrentam uma luta contínua em defesa de suas terras, essa terra é sua única pátria, e estão sendo vítimas de um verdadeiro genocídio, um dos mais cruéis da humanidade.

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