Em 7 de outubro, o Hamas empreendeu um ataque fulminante lançando milhares de foguetes a partir da Faixa de Gaza em um ação ousada, sem precedentes, que driblou o sistema de defesa de Israel. Além de atingir várias cidades, o movimento adentrou o país por meio das fronteiras na região sul.
O ataque evidenciou, muito claramente, a vulnerabilidade do sistema de defesa das forças militares israelenses, fazendo voar pelos ares a assim propalada “invencibilidade” da fortaleza sionista, tido e reconhecido como um dos mais bem preparados e equipados exércitos do mundo, como se sabe, diretamente financiado, mantido e treinado pelo imperialismo norte-americano.
Em resposta, o Exército criminoso israelense mobilizou mais de 300 mil reservistas, dando início também a uma ação militar através de ataques aéreos diários contra a população civil na Faixa de Gaza, vitimando mais de 10 mil palestinos, majoritariamente mulheres, idosos e crianças, onde se fala em mais de 2 mil menores assassinados pelas bombas do imperialismo despejadas sob o território ocupado ilegalmente pelas forças sionistas.
O mito do caráter indestrutível das forças israelenses ficou cabalmente demonstrado pela ação bem sucedida do grupo militante Hamas e seu braço militar, as Brigadas Al-Qassam. Tanto é assim que os chefes militares sionistas planejam há vários dias uma incursão por terra contra a Faixa de Gaza, mas enfrentam dificuldades, tanto de natureza política como propriamente militar para deflagrar a operação. A fragilidade das forças israelenses é tão flagrantemente marcante que o seu aliado mais importante e incondicional – os Estados Unidos – tomou a decisão de deslocar para a região seu principal porta-aviões, uma constatação da vulnerabilidade do exército sionista e da sua incapacidade de liquidar com os grupos militares que compõem a resistência palestina contra o terrorismo de Estado do enclave imperialista na região.
Se não fosse assim, se o todo poderoso exército de Israel fosse mesmo tudo isso que dizem ser, porque o temor dos EUA? Porque deslocar para a região um enorme efetivo militar, um porta-aviões gigante com capacidade para abrigar 180 caças? O fato é que diante do colapso das Forças de Defesa de Israel (FDI), os Estados Unidos assumiram a dianteira das ações contra a Faixa de Gaza. “Acredito que essa é uma tentativa de intimidação para evitar que o conflito se torne um conflito regional ou mundial. Eles querem cercar o Hamas, mas acredito que não conseguirão“, declarou o membro do politburo do Hamas, Abou Marzouk.
Dessa forma, a derrota final dos sionistas e o fim do Estado de Israel será o resultado da ação conjunta não só das massas árabes, mas também da luta global dos povos oprimidos em todo o mundo, com a consequente derrocada do imperialismo, inimigo da humanidade.