Hoje o Android, controlado pelo monopólio da Google, suspendeu os canais do Telegram do Movimento de Resistência Islâmica, Hamas, e de sua ala militar, as Brigadas Al-Qassam, logo após estas postarem um vídeo detalhando a libertação de duas idosas israelenses através da passagem de Rafah.
As Brigadas têm enfrentado políticas rigorosas que proíbem seu conteúdo nas maiores plataformas de redes sociais, principalmente o Facebook e o Instagram. No entanto, o Telegram vinha sendo uma alternativa relativamente.
Especificamente, o conteúdo que destaca aspectos da luta palestina enfrentou um aumento da censura por parte das redes sociais, a ponto de removerem conteúdo que inclui palavras-chave como “Mártires”, “Al-Qassam”, “Hamas” e “PIJ”, entre outras.
O canal principal do Telegram das Brigadas Al-Qassam atualmente conta com mais de 760.000 assinantes, o braço armado do Hamas compartilha declarações importantes, atualizações e conteúdo de vídeo sobre suas operações. O canal recebeu mais de 500.000 assinantes desde o início da Operação Dilúvio de Al-Aqsa em 7 de outubro.
A proibição do Android não significa que os usuários não possam mais acessar o canal. Os usuários podem simplesmente baixar o aplicativo do site do Telegram e acessar o chat das Brigadas Al-Qassam. Contudo um gigantesco número de pessoas acessavam o conteúdo pelos celulares que usam o android, sistema operacional mais usado do planeta.
Acesse o canal do Hamas aqui: https://t.me/hamas2022
Abaixo a censura!