Décimo sexto dia de conflito. Aliás, do genocídio do Estado de Israel contra os palestinos.
Já se soma um total de 5.087 palestinos assassinados pelos sionistas, inclusas 2.055 crianças. Nenhuma lágrima derramada por parte daqueles que fizeram um escarcéu em face da mentira dos 40 bebês decapitados.
De forma semelhante, as figuras expoentes da política identitária pouco se comovem pelas 1.119 mulheres mortas. No máximo publicações de pesares e alguns protestos inócuos. Lembrando que a morte de crianças também afeta o direito das mulheres palestinas, assim como a morte de seus companheiros
Nas últimas 24 horas, foram 436 mortos. Destes, 182 crianças.
Sob os escombros dos prédios destruídos pelos bombardeios nazistas de Israel, ainda há cerca de 1.500 pessoas, inclusas 830 crianças.
Feridos? Um total de 15.273.
Há 12 hospitais e 32 centros de saúde fora de serviço em razão de ataques sionistas e falta de combustível. Falando em hospital, o Estado nazista de Israel já assassinou 57 trabalhadores médicos e feriu 100.
Contudo, isto é apenas em Gaza.
O terrorismo sionista (o verdadeiro terror, aquele sob os auspícios do imperialismo), também se espalha pela Cisjordânia.
Pelo menos 95 mortos, sendo 30 crianças e uma mulher; de feridos, um total de 1.650.
Em Gaza, os nazistas de Israel já sequestraram 1.400 pessoas, inclusas 720 crianças. Onde está o estardalhaço da imprensa burguesa? Na Cisjordânia, foram 1.215 sequestros.
O Hamas, por sua vez, libertou mais dois reféns nessa segunda (23). Já havia libertado dois outros na sexta (20). Novamente exemplos que servem para desmontar a versão da imprensa imperialista, de que o partido palestino seriam demônios andando pela face da terra, buscando devorar judeus. A libertação dos reféns ocorreu com a mediação do Qatar.
Em troca, Israel segue bombardeando. E, até o presente momento, apenas 54 caminhões de ajuda humanitária entraram em Gaza, conforme a Cruz Vermelha, de forma que não é nem perto de suficiente para reverte sequer parte dos danos causados pelos sionistas. Nesse domingo (22), a ONU alertou que há 120 bebês em incubadoras sob o risco de morrerem, em razão da falta de combustível, que mantém a geração de energia (Israel cortou o fornecimento).
Para piorar a situação, não há sinais de que Israel irá cessar seu ataque a Gaza. O nazista ministro da defesa de Israel, Yoav Gallant disse que só vai parar quando tiver acabado com o Hamas e que, depois que a futura incursão terrestre tiver terminado, Israel lavará as mãos em relação a Gaza. Uma clara declaração genocida, seguindo as declarações anteriores. Que ele tente a sorte.
O povo palestino já está temperado na luta. Já são sete décadas de sofrimento acumulados. Mas não apenas sofrimento. Experiência também. Um tipo de experiência que o sionismo não tem, pois esteve apenas do lado da opressão.
Ademais disto, a conjuntura política atual não é a mesma de outrora. O caráter nazista de Israel e do sionismo nunca estivaram tão desmascarados. Nunca antes os trabalhadores de todo o mundo estiveram tão sublevados contra o genocídio de Israel contra os palestinos. Por todos os lugares as massas se levantam em apoio ao Hamas e à Palestina, contra o sionismo e o imperialismo.
Quanto mais a opressão de Israel a Gaza e à Cisjordânia se prolongar, mais e o enclave imperialista irá se desgastar politicamente, de forma que a resistência prolongada dos palestinos, encabeçada pelo Hamas e demais organizações levará, eventualmente, ao desmantelamento de Israel e do sionismo.