Depois de já terem assassinado mais de 3.500 palestinos, cerca de 500 deles em um hospital bombardeado, o governo israelense anunciou na tarde de ontem (19) que vai entrar com suas tropas na Faixa de Gaza, que mantém cercada como um verdadeiro campo de concentração, o maior do mundo, com mais de 2 milhões de pessoas.
Em entrevista coletiva, respondendo a jornalista da ABC News, dos EUA, o ministro Nir Barkat declarou que as forças genocidas israelenses receberam “sinal verde” para entrar em Gaza. Segundo ele,
Por sua vez, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse às tropas na fronteira com a Faixa de Gaza:
A sanha genocida do Estado de israel, apoiado pelos EUA, não tem limites.
No seu 14º Congresso Nacional, a maior organização de luta dos trabalhadores brasileiros não pode deixar de aprovar o veemente repúdio da CUT e de todas as organizações de luta dos trabalhadores presentes ao genocídio do povo palestino levado adiante pelo estado nazista de Israel.
Isso porque a luta do povo palestino é, nesse momento, a principal trincheira de luta de todos os povos explorados contra a dominação imperialista e o massacre que o regime capitalista em crise impõe para os povos oprimidos e a classe trabalhadora em todo o mundo, para garantir o lucro de um punhado de monopólios e os regimes ditatoriais que servem aos seus interesses, como o governo sionista de Israel.
A CUT e demais organizações de luta dos trabalhadores do Brasil e do mundo, bem como toda a esquerda, precisam também convocar imediatamente a mobilização nas ruas contra o genocídio do povo palestino.
Trata-se de uma situação que sintetiza o martírio de décadas do povo palestino e a política de opressão imposta na região pelo imperialismo, tendo à frente os Estados Unidos e sua política de roubo e opressão dos povos palestino, árabe etc. em favor dos seus interesses.
Em todo o mundo, levantou-se uma enorme mobilização em repúdio à ação genocida do regime sionista, com grandes manifestações em vários países árabes, na Europa e nos Estados Unidos.
A CUT não pode virar as costas para o povo palestino.
Deter os crimes de Israel e do imperialismo somente será possível através do levante mundial dos povos oprimidos, em primeiro lugar da população árabe, mas também da luta dos trabalhadores e do proletariado mundial contra os opressores.
Atos massivos de apoio e solidariedade à causa palestina devem ser realizados em todos os continentes, em todos os países, convocados pelas organizações árabes em associação com as entidades de luta dos trabalhadores (centrais sindicais, partidos de esquerda, sindicatos, movimentos etc).
O que ocorre na Palestina demonstra claramente que o imperialismo está nocauteado e a ação das massas é o caminho para a vitória do povo palestino e de todos os povos oprimidos e também da revolução mundial.
A luta do povo palestino e, ainda mais, uma possível vitória sobre Israel vai abrir uma nova etapa para a luta dos trabalhadores de todo o Mundo. A CUT e todas as organizações de luta dos trabalhadores não podem ter outra política que não seja apoiar esta causa.