Governo dos EUA sobre gerência de Biden, além de auxílio militar e pressão política, planeja enviar mais de 2 bilhões em armas para Ucrânia e Israel. Biden tentar articular uma saída para a crise impar do imperialismo.
Pressão interna
Há muito existe uma gigantesca pressão interna nos EUA em torno do tamanho colossal do orçamento bélico. Biden mau conseguiu uma folga de 45 dias para manter o funcionamento de sua máquina de guerra e estoura a crise no oriente médio, com o Hamas desmoralizando o poder, até então inquestionável, de Israel.
“O objetivo de ver todos os nossos parceiros é, antes de mais nada, ouvi-los, saber como estão vendo esta crise e ver o que podemos fazer juntos para lidar com muitas das preocupações que ela levanta”. Afirma Blinken.
A verdade é que a situação já insustentável do imperialismo despencar em velocidade inimaginável há década atrás. Ocasionando uma conta mortal para todo o seu sistema de dominação mundial.
Derrota política
Independente do rumo que tome a situação, a derrota política de Israel e consequentemente dos EUA é certa. Esse resposta do Hamas as agressões de Israel foram um ato histórico, um possível ponto de inflexão no século XXI.
Por mais que a imprensa imperialista atue, o caráter genocida de sua política, do Estado de Israel foi desnudado. Independente das campanhas como “o Hamas não defende o direito do povo palestiniano à dignidade”.
Ou “Assegurei-lhe que estamos trabalhando com parceiros na região para garantir que os suprimentos humanitários cheguem aos civis em Gaza e para evitar que o conflito se amplie”. Afirmou Biden no seu perfil oficial na rede social X, o antigo Twitter.
A derrota política e desmoralização de sua campanha está dada. Há manifestações em basicamente todos os países do mundo contrária as agressões de Israel. A classe operária em sua maioria apoia se colocar contra esse Estado fascista de Israel.
Rastilho de pólvora
A grande preocupação do momento para o imperialismo é evitar que essa iniciativa de autodefesa e independência do povo palestino se espalhe para o restante do mundo árabe.
Nas palavras, de Blinken que “teve conversas muito boas” ao visitar o Egito e à Arabia Saudita: “Viemos aqui com quatro objetivos principais: deixar claro que os Estados Unidos estão ao lado de Israel, evitar que o conflito se espalhe para outros lugares, trabalhar para garantir a libertação de reféns, incluindo cidadãos americanos, e resolver a crise humanitária que existe. em Gaza”.
Seu termo, bem fundamentado, é que o restante dos povos que oprimidos pelo imperialismo da região busquem sua independência. Esse não é um fato isolado, vemos um fenômeno similar ao olhamos os acontecimentos recentes da região do Sael.
Essa posição é reforçada pelo conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan: “existe o risco de uma escalada do conflito, da abertura de uma segunda frente no norte e, claro, do envolvimento do Irã.”
“O número será significativamente maior do que US$ 2 bilhões, mas irá, como eu disse, certamente incluir o equipamento militar necessário para defender a liberdade, a soberania e a integridade territorial em Ucrânia, e para ajudar Israel a defender-se enquanto combate a sua ameaça terrorista”. Complementou Sullivan em entrevista ao programa “Face the Nation”, do canal CBS.
Futuro incerto
Se uma vitória do Hamas e demais combates ao seu lado parecer distante perante o poderio imperialista, é certo que não será fácil ao imperialismo capturar terreno na região disputada. O Hamas já demonstrou que cobrará um preço altíssimo ao imperialismo.
Outro ponto sensível está em como evitar que grupos e populações vizinhas se coloque em armas ao lado dos palestinos. Por mais que as burocracias tentem evitar participar do conflito, é certo que neste ritmo, em algum momento sua base o forçara a participar.