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Ricardo Machado

É dirigente do Sindicato dos Bancários de Brasília e ex-dirigente da CUT-DF. Integra a Coordenação dos Comitês de Luta do DF e faz parte da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO)

Assédio Moral

Defender a saúde e os direitos dos bancários

A situação nos bancos é brutal, pois evoluiu para muitos descomissionamentos e agora aparecem como casos de demissões.

Os trabalhadores bancários vêm sendo atacados de maneira truculenta e arbitrária pelos gestores de diversas dependências.

É uma ação orquestrada que tem nos gestores na linha de frente, chefes pitbulls, que andam cometendo atrocidades contra os direitos dos trabalhadores.

O que começou com o tradicional método patronal de dividir os trabalhadores com o chamariz da ascensão profissional para os puxa sacos de sempre no intuito de ganhar os setores mais vacilantes, foi gradativamente se transformando em método abertamente repressivo como pedidos de informações que se alastraram feito erva daninha. Vale lembrar que os critérios para subir de cargo se degeneraram completamente fazendo com que os mecanismos adotados pelas empresas caíssem na total desmoralização diante de tanta farsa e da forma escandalosa que continua se dando em todos os lugares.

Começa com um pedido de informação aqui, outro ali e hoje lançam mão desse instrumento repressivo como se jogassem milho aos pombos.

A situação nos bancos é brutal, pois evoluiu para muitos descomissionamentos e agora aparecem como casos de demissões.

As gestões nos bancos são extremamente opressoras e autoritárias que mantém os trabalhadores sob o signo do medo. Através dessa política escravocrata criam um clima de terror para tentar conter qualquer movimentação de resistência. Com a questão das Avaliações funcionais (as famigeradas GDP), onde o ponto central é o conceito de comportamento elaborado pelo patrão, que usam para justificar tais atrocidades, atuam de forma agressiva nessa investida juntamente com outras Instruções Normativas igualmente opressoras.

A insatisfação é generalizada e o medo também se faz presente em todos os bancos.

Além disso, a terceirização assombra e vem avançando a passos largos em praticamente todos os setores bancários que cria problemas no critério de ascensão profissional, congelamento de cargos, dentre outros problemas como, por exemplo, o cancelamento de férias e abonos.

A pressão dos chefes é para aumentar o ritmo e produtividade o que vem colocando o aumento do risco nos processos de execução dos serviços dos trabalhadores. A tônica é de se isentar ou transferir responsabilidades dos gerentes, pois estão impondo goela abaixo aos trabalhadores um modelo cujo perfil é aguentar pressão, suportar o estalo do chico no lombo. É um clima propício para o assédio moral e também para outro puxa saco querer se dar bem de maneira oportunista às custas dos demais companheiros.

Os bancários não devem aceitar essas arbitrariedades e por fim a essas práticas acidiosas dos capitães do mato dos banqueiros. As direções sindicais de luta dos bancários devem, imediatamente, organizar uma gigantesca mobilização de toda a categoria para dar um basta à política de assédio moral que, inclusive tem levado os trabalhadores bancários literalmente à loucura.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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