A guerra na Ucrânia começou em fevereiro de 2022. Portanto, o conflito se estende há 1 ano e 8 meses, no que é considerado a maior guerra em solo europeu, talvez desde a Segunda Guerra Mundial.
Quais são os interesses envolvidos no conflito? O que está por trás dele? Qual é a posição correta que a esquerda e os trabalhadores devem tomar diante do conflito?
Todas essas perguntas são debatidas nos jornais e entre as diferentes organizações de esquerda.
Os jornais da burguesia, que servem como verdadeiros porta-vozes dos interesses capitalistas internacionais, repetem exaustivamente que a culpa é da Rússia e que Putin seria um criminoso. Essa é a versão de todo o imperialismo.
A realidade é que a ação russa foi apenas defensiva. O que aconteceu de verdade é que um golpe na Ucrânia em 2014, apoiado pelos EUA, colocou no poder grupos fascistas e anti-russos.
Os interesses dos Estados Unidos e do imperialismo é usar a Ucrânia para pressionar a Rússia militar e economicamente. Os EUA quiseram fazer isso através da entrada da Ucrânia na OTAN.
Esse é o cerne da questão. Trata-se de uma ação ofensiva dos EUA contra a Rússia e o povo ucraniano está sendo usado como bucha de canhão de interesses que não são os dele.
Por isso, é preciso estar ao lado da Rússia contra o imperialismo. A vitória dos russos será um avanço para os trabalhadores do mundo todo, pois significa um enfraquecimento do imperialismo.
Concorda? Discorda? Venha debater com os militantes do PCO!
Os BRICS e a ordem mundial
Recentemente, o presidente Lula esteve na cúpula dos BRICS, na África do Sul. Além dos países que já fazem parte do bloco, foi aprovada a entrada de Argentina, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Egito e Etiópia.
Trata-se de um fortalecimento de um bloco que se constitui como um contraponto ao domínio econômico e militar dos países ricos, ou seja, os países imperialistas.
Por isso, toda a imprensa capitalista nacional e internacional criticaram BRICS e particularmente Lula. Acusaram os BRICS de serem países autoritários e até mesmo de serem países “obsoletos” porque a maioria tem no Petróleo sua maior fonte de renda.
Essas críticas sem pé, nem cabeça apenas mostram que o fortalecimento dos BRICS incomodam o imperialismo, que não quer um bloco que se contraponha minimamente aos seus interesses.
Por maiores que sejam as contradições ali, fato é que os BRICS acabam servindo como esse contraponto, o que é um fator de crise para o imperialismo.
Muito analistas falam em uma “nova ordem mundial”. Na realidade, o que se tem aqui é apenas um fortalecimento dos países pobres, mais precisamente dos países mais ricos entre os pobres. Nesse sentido, não há “multipolaridade” como dizem alguns. O imperialismo continua dominando o mundo econômica e militarmente, mas os BRICS são um fator de desestabilização para esse domínio.
Quer entender mais?
Para entender as questões mais atuais da política internacional participe do debate promovido pelo PCO.
Todos estão convidados e serão bem-vindos para dar a sua opinião e participar!
Os debates acontecerão em várias cidades do País nos dias 21 e 22 de outubro.