A Agência Pública é exemplo de imprensa sustentada por ONGs estrangeiras, financiada por algumas fundações, como Open Society, Oak e Ford Foundation, a nata da filantropia que visa a desestabilização de governos nacionalistas de países atrasados para facilitar a dominação imperialista.
Anielle Franco, do Ministério da Igualdade Racial, é uma das políticas que aterrissaram no governo na cota de George Soros, juntamente com Silvio Almeida, Marina Silva e Sonia Guajajara. À medida que os Ministérios passam a ser ocupados por pessoas ligadas ao imperialismo, os assessores também abundam.
Anielle Franco esteve recentemente envolvida em uma polêmica no caso do jatinho da FAB para assinatura de um protocolo de ações entre o Governo Federal e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo combate ao racismo no esporte. Muitos, principalmente pessoas ligadas à extrema-direita, a acusaram de usurpar a possibilidade de voar em jatos da FAB.
A outra polêmica foi relativa à sua assessora, Marcelle Decothé, que decidiu atacar os paulistas e os são-paulinos com uma postagem que aludia uma suposta falta de vibração da torcida por serem paulistas e brancos. Decothé, que também é ligada a Soros e ao imperialismo como um todo, foi exonerada após a polêmica.
Para defender Anielle Franco dos ataques por ela ter utilizado um avião da FAB para viajar à São Paulo e tratar de questões relativas à sua pasta, a imprensa de George Soros se apresentou. A Agência Pública, uma delas, publicou Anielle no alvo: a indignação dos brancos estampada nos jornais, artigo que procura defender ataques injustificados da direita, mas, ao mesmo tempo, aproveita para reforçar a política de Marcelle Decothé.
De fato, os ataques por Anielle Franco utilizar um avião da FAB não são justificáveis, mas a Agência Pública se encarregou de utilizar o caso para dizer que todos que não concordam que uma ministra deva utilizar aviões da FAB são racistas.
De acordo com a redatora, Marina Amaral (cofundadora da Pública), apesar da conturbada viagem marcada pelo erro da assessora, os críticos não deixaram de “atacá-la”: “mas nem a exoneração da assessora nem o reconhecimento do erro por ela cometido acalmaram a ‘sensibilidade branca’”, escreveu. Finalmente, o que eles querem dizer é que todos os questionamentos a esse pessoal financiado por George Soros não podem acontecer, caso contrário é chamado de racismo.
A Agência Pública recebeu mais de 1 milhão de reais de George Soros. Com a razão social, “Centro de Jornalismo Investigativo”, recebeu R$ 220.000,00 entre 2011 e 2012; R$ 285.000,00 entre 2014 e 2015 e R$ 520.000,00 entre 2015 e 2016, totalizando R$ 1.025.000,00 em cinco anos [1]. Entre 2016 e 2021, recebeu R$1.476.22,07 [2]
Na aba relativa à transparência, a pública apresenta um infográfico com a participação das parcerias, e nota-se que a maior parte é de fundação estrangeira. Todos os compromissos da Pública são com o grande capital, não tendo maiores pretensões além de promover discussões superficiais, que emparede governos para fornecer chantagens ou até mesmo discutir temas ligados à política identitária.
A matéria é bastante grosseira e sem provas de racismo para os argumentos centrais. Contudo, esse tipo de imprensa ligado às ONGs no mundo inteiro se infiltra na grande imprensa capitalista. A Agência Pública, por exemplo, é republicada em mais de 60 veículos de imprensa do Brasil e do mundo, espalhando a política que o grande capital defende. Assim, mesmo sem provas levantadas pela matéria, o conjunto das pessoas que criticam a ministra são colocadas como racistas. É um método George Soros, Fundação Ford, OAK entre outras fundações dos “direitos humanos”.
Toda a tentativa de caracterização desemboca no seguinte: “o orçamento da pasta que tem a missão de combater o racismo é um dos menores da Esplanada, mas não há como saber se houve despesas proporcionalmente excessivas sem analisar caso por caso. O que sabemos é que Anielle é uma das quatro mulheres não brancas entre 37 ministros (as outras são Marina Silva, Sônia Guajajara e Margareth Menezes), é irmã de Marielle Franco, um dos símbolos do movimento negro contemporâneo, e talvez mais transparente do que seria seguro no país da hipocrisia machista e racista” (grifos nossos).
É notório, portanto, que a defesa da maquinaria de direitos humanos vai primeiro da vitimização à acusação de racismo àqueles que discordam da forma com que a viagem de Anielle transcorreu, indo do deboche ao escândalo com a funcionária que escreveu no público aquilo que provavelmente é dito diariamente no privado.