Em Caracas, povo venezuelano saiu às ruas nesta terça-feira para defender o território de Essequibo, território em disputada, localizado no planalto das Guinas, mas sua soberania é reclamada pela Venezuela por meio do acordo de Genebra, celebrado em 17 de fevereiro de 1966.
Todos estão nas ruas pelo direito de os venezuelanos viverem em paz, rejeitando os criminosos bloqueios econômicos e sanções ao país, que é rico em Petróleo, alvo dos parasitas do imperialismo.
O povo que foi às ruas nessa semana bradou também a necessária defesa do sistema educacional para os jovens e crianças, além da defesa do direito constitucional dos cidadãos venezuelanos.
As manifestações populares na Venezuela provam que o atual governo de Nicolas Maduro tem sim apoio popular. A população tem consciência da luta necessária em defesa da Venezuela, sobretudo nessa questão de Essequibo, a qual é disputada entre o povo venezuelano e a Guiana. A vasta região tem uma rica fauna, potencial hidroelétrico, reservas de minérios como diamantes, ouro, cobre, níquel e recentemente foi descoberto petróleo. A área rica em recursos energéticos sempre fora alvo dos britânicos no séculpo XIX e agora dos Estados Unidos também.
O governo americano já pretende militarizar a região, pois pretendem desestabilizar a Venezuela usando a Guiana nesse conflito de dois séculos. Na Assembleia da ONU, o ministro das relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, criticou a possível interferência do imperialismo dos Estados Unidos:
“Condenamos a intenção do governo americano de militarizar Essequibo. O Comando Sul está tentando criar uma base militar no território disputado, com o objetivo de criar uma ponta de lança de sua agressão contra a Venezuela e confiscar nossos recursos energéticos”.
Esse litígio em questão é fruto da ação imperialista britânica, cuja demarcação na área é voltada apenas para seu próprio interesse e hoje a Venezuela luta para assegurar esse território diante das seguidas tentativas de roubarem seu petróleo.