Após condenar três manifestantes do ato de 8 de janeiro, em Brasília, o Supremo Tribunal Federal (STF), se prepara para retomar os julgamentos de mais seis pessoas pelo crime de participar do ato, apresentado após uma grande campanha de histeria, como uma tentativa de golpe de Estado. Pesam contra os manifestantes acusações como “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, “golpe de Estado”, “associação criminosa armada”, “dano qualificado” e “deterioração do patrimônio tombado”.
Segundo o portal G1 (“Saiba quem são os seis réus dos atos golpistas de 8 de janeiro que o STF começa a julgar esta semana”, 25/9/2023), do Grupo Globo, os réus são:
- Davis Baek, preso na época do ato, com dois rojões não disparados, munições de gás lacrimogêneo, balas de borracha, uma faca e dois canivetes;
- João Lucas Valle Giffoni, que no interrogatório, disse ter entrado no Senado para se proteger de bombas lançadas pela polícia;
- Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, presa devido a um material genético encontrado em uma garrafa no Planalto (seus advogados destacam que nada foi apreendido com ela);
- Moacir José dos Santos, preso após a PF encontrar material genético dele em objetos no Planalto e registros da destruição em seu celular. Foi a Brasília em ônibus fretado e alega que ele só entrou no Planalto para se proteger de bombas lançadas pela PM, informando ainda que os próprios policiais acenavam aos manifestantes para que se abrigassem no prédio;
- Nilma Lacerda Alves, presa no Palácio do Planalto, acusada de ter destruído obras de arte e bens públicos no Planalto. Segundo o G1, a defesa de Alves afirma que “não há provas que sustentam as alegações trazidas no processo, sequer indícios contundentes foram juntados”;
- Reginaldo Carlos Beagiato Garcia, acusado de participar de um grupo que invadiu o Congresso para depredar as instalações, o que seus advogados contestam.