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China

Chineses driblam sanções econômicas com Mate 60 Pro

O governo chinês encontra maneiras de driblar as sanções imperialistas e dá um passo importante na briga do mercado tecnológico mundial

A China tem enfrentado diversas sanções econômicas impostas pelo imperialismo e, mesmo assim, consegue desenvolver tecnologias que deixam as principais marcas imperialistas em maus lençóis, como é o caso da gigante da tecnologia Huawei.

A Huawei acaba de lançar um aparelho de celular chamado “Huawei Mate 60 Pro”, com um chipset fabricado na China, uma tecnologia considerada além da capacidade de produção chinesa devido às sanções impostas pelos Estados Unidos, que restringiram o acesso da China a meios tecnológicos.

O feito da Huawei foi conquistado apesar das sanções impostas pelos EUA durante o governo Trump e que dificultaram o acesso a ferramentas importantes para a fabricação de chips, devido a uma disputa mundial do acesso ao mercado da nova tecnologia do 5G. Mesmo assim, a gigante das telecomunicações, poucos anos depois, apresentou ao mercado de telefones celulares um aparelho que está a poucas gerações de atraso da gigante Apple,, a principal marca dos Estados Unidos nesse ramo.

O Mate 60 Pro da Huawei é equipado com um novo chip Kirin 9000s fabricado na China pela Semiconductor Manufacturing International Corp (SMIC), que conta com investimento estatal chinês. 

Seu processador é o primeiro a usar a tecnologia mais avançada de 7 nanômetros (nm) da SMIC, o que indica que o governo chinês está avançando nas tentativas de construir um mercado de chips doméstico.

Isso mostra como os chineses estão conseguindo driblar a sanção, o que pode acarretar um cenário no qual o país asiático esteja alcançando condições para fabricar sua própria tecnologia de chips de alta desempenho, diminuindo a influência do imperialismo nesse ramo estratégico.

Diante disso, os melhores chips de 7 nm são fabricados utilizando um processo chamado litografia ultravioleta extrema, uma tecnologia extremamente avançada, usada na fabricação de semicondutores.

A holandesa ASML lidera o setor com apenas duas concorrentes, uma empresa norte-americana e outra japonesa, e os Estados Unidos faz de tudo para que os chineses não tenham acesso a essa tecnologia.

Dessa forma, mesmo com todo o bloqueio do imperialismo, a China mostra sua força e sua capacidade tecnológica na tentativa de entrar em conflito o imperialismo, mostrando sua soberania tecnológica.

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