Segundo dados divulgado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos na últimas segunda-feira (18), a dívida nacional do país ultrapassou 33 trilhões de dólares (cerca de R$160 trilhões) pela primeira vez na história. De acordo com o departamento, o montante é de US$33,044 trilhões.
No início de junho deste ano, Joe Biden, presidente dos EUA, assinou uma lei que autorizava o aumento do limite da dívida. Com isso, o país imperialista evitou, de maneira artificial, o incumprimento do seu teto. Naquele momento, a dívida era de 31,95 trilhões de dólares, mas, pouco tempo depois, ultrapassou a marca dos 32 trilhões.
“Se voltarmos à dívida do governo dos EUA, o principal problema com seu crescimento é que, devido ao aumento das taxas, os custos do serviço da dívida estão aumentando e já estão em uma média de cerca de 2,9% ao ano do valor da dívida. Isso já equivale a cerca de 3,6% do PIB. No entanto, o crescimento das taxas continua e, no início de 2024, os custos chegarão a cerca de 4% do PIB, ultrapassando depois o recorde anterior de 4,2% do PIB, observado na década de 80 do século passado, quando a taxa de desconto do Sistema de Reserva Federal dos EUA bateu recordes”, afirmou Egor Susin, diretor-executivo do Gazprombank Private Banking.