Estudantes do curso de Letras da Universidade de São Paulo (USP) realizaram na noite de ontem (18) uma ocupação dos prédios da Letras e da direção da FFLCH. As ocupações são parte da mobilização contra o sucateamento da USP, que tem também greve marcada para hoje (19).
Após reunião com o diretor da FFLCH, Paulo Martins, os estudantes decidiram desmobilizar a ocupação do prédio da Administração, a pedido de Martins. O membro da burocracia alegou a realização de um concurso no local e se comprometeu a atender algumas revindicações imediatas, como fazer uma retratação pública sobre declarações que desagradaram os estudantes, sem, no entanto, dar nenhuma garantia de nada.
Ligado ao PSTU, o Coletivo Rebeldia dirigia o movimento, mas deixou claro que apoiava o fim da ocupação, levantando uma série de argumentos, destacadamente o medo da repressão. Uma mais exaltada tratou de incluir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos ataques à USP promovidos pelo governador bolsonarista, Tarcísio de Freitas (Republicanos).