Em uma escalada da campanha do imperialismo contra China, o governo das Filipinas autorizou a expansão das bases militares americanas no país. Conforme o norte-americano almirante John Aquilino, ele e Romeo Brawner, chefe militar das Filipinas, discutiram o aumento do número de bases imperialistas no país através da revisão do Acordo de Cooperação Reforçada de Defesa (EDCA, na sigla em inglês), acordo firmado entre as duas nações.
“O general Brawner e eu fizemos recomendações aos nossos líderes sêniores para a consideração de locais adicionais, mas ainda há trabalho a ser feito”, disse Aquilino, reforçando ainda que os EUA estavam no país a convite do governo filipino.
“Todas essas operações conjuntas, até mesmo a seleção de nossos locais do EDCA, não têm nada a ver com os outros países da região do Indo-Pacífico, ou seja, com as ameaças que poderiam vir desses países”, apontou ele.
Segundo Brawner, o objetivo do EDCA era permitir o treinamento conjunto e a resposta a desastres, tendo sido um dos pilares fundamentais de uma aliança de décadas entre Filipinas e EUA. A versão divulgada é que o acordo não está relacionado a ameaças à segurança regional.