Com o país atingido por uma devastadora tempestade seguida de uma grande enchente, a Líbia foi criticada pela ONU por não possuir sistemas de alerta funcionais e política de gestão de emergências eficaz.
“Os alertas poderiam ter sido emitidos e as forças de gestão de emergências poderiam ter realizado a evacuação da população, e poderíamos ter evitado a maioria das vítimas” declarou Petteri Taalas, chefe da Organização Meteorológica Mundial da ONU (OMM), hoje (14).
Além do representante direto do imperialismo, Mohamed al-Menfi, presidente do Conselho Presidencial no Fórum de Diálogo Político da Líbia (sediado em Genebra, na Suíça), pediu à Procuradoria do país uma investigação sobre o colapso das barragens. “Pedimos ao procurador-geral que abrisse uma investigação abrangente sobre os acontecimentos do desastre”, disse al-Menfi em suas redes sociais, acrescentando que “[serão responsabilizados] todos os que cometeram erros ou negligenciaram a abstenção ou a tomada de medidas que resultaram no rompimento das barragens na cidade de Derna”, concluiu.
A Líbia é um país atirado à barbárie pela ação direta do imperialismo que, em 2011, matou o antigo presidente, Muammar Gaddafi, jogando a nação africana em um caos absoluto. Desde então, forças pró-imperialistas, pró-Gaddafi e o Estado Islâmico disputam o controle do país africano. Após as tempestades, 10 mil pessoas continuam desaparecidas, 30 mil estão desalojados e pelo menos 5 mil morreram.