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Eliminatórias, 1 x 0

Seleção Brasileira é atacada mesmo quando vence

Superando arbitragem pavorosa, Seleção Brasileira vence Peru. Uma vitória suada, com sabor de superação e desafios vencidos

No palco ardente do Estádio Nacional do Peru, na segunda-feira (12), a Seleção Brasileira escreveu mais um capítulo de sua saga nas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Diante de um adversário de respeito, o Brasil conseguiu uma vitória suada, com sabor de superação e desafios vencidos, em um jogo marcado não apenas pela luta, mas também por uma arbitragem que beirou o inacreditável.

O gol que fez explodir a nação verde e amarela veio apenas no final do segundo tempo. Um escanteio cobrado por Neymar, o maestro da equipe, encontrou o zagueiro Marquinhos no primeiro pau, e este, com maestria, testou a bola para o fundo das redes peruanas. Um lance de precisão cirúrgica que definiu o destino da partida.

No entanto, a imprensa capitalista (o famoso PIG, Partido da Imprensa Golpista), inimiga do futebol brasileiro, aproveitou-se do placar magro de 1 x 0 para fazer sua campanha contra o escrete nacional. A verdade é a seguinte: o Brasil mostrou sua estrela mesmo em meio a adversidades, mas a imprensa quer criar uma situação negativa mesmo na vitória. 

Quando Neymar ultrapassou Pelé em gols oficiais, na goleada contra a Bolívia por 5 x 1, o importante marco foi desvalorizado pelos jornais burgueses, que buscaram rebaixar o atual craque da Seleção Brasileira. Não haveria motivos para tal campanha. De fato, ninguém é maior que o Rei Pelé, mas os números de Neymar demonstram não só sua genialidade, mas também desmente a campanha daqueles que querem atacar o futebol brasileiro usando como alvo seu principal craque.

Agora, após vitória — suada, mas que garantiu a liderança brasileira nas Eliminatórias — contra o Peru, a imprensa cria uma forma de rebaixar a Seleção. Primeiro, para isso, tiveram que rebaixar a própria Seleção Peruana, alegando que seria obrigação o Brasil golear o Peru. Por exemplo, Renato Mauricio Prado, do Uol, escreveu que “uma seleção peruana que tem como titulares absolutos e destaques Paolo Guerrero (em evidente e conhecido declínio técnico faz bom tempo), Trauco (cuja passagem pelo Flamengo não deixou saudades) e Yotun (que exibiu toda a sua mediocridade no tempo em que jogou pelo Vasco) não pode ser considerada um adversário de respeito. Nem mesmo em Lima”.

Sem entrar no mérito dos jogadores citados — com Guerrero, campeão mundial com o Corinthians — não é verdade que o Peru seja essa baba toda mencionada pela imprensa. Por pouco, a Seleção Peruana não foi para a Copa do Mundo do Catar. Ficou na 5ª colocação, à frente de seleções mais tradicionais, como Colômbia e Chile, por exemplo. Foi para a repescagem e acabou caindo nos pênaltis. É um time que, se não tem grande qualidades técnicas, é bastante organizado e sabe segurar resultados, como fizeram contra o Brasil.

O jornalista continua, dizendo que “diante desse rival, que dava generosos espaços no meio-campo e na defesa e se mostrou absolutamente incapaz de levar algum perigo no ataque, a seleção brasileira foi uma enorme decepção. Marcou dois gols, é verdade, mas ambos foram corretamente anulados por impedimentos”. 

“Tal atuação medíocre e tal resultado magro, entretanto, podem fazer mais bem que mal para a equipe agora dirigida por Fernando Diniz. Isso porque, após a goleada sobre a pior equipe das eliminatórias sul-americanas (a Bolívia, derrotada com enorme facilidade, na segunda rodada, pela Argentina, em La Paz e sem Messi em campo), já surgira por aqui uma inacreditável onda de euforia, a ponto de alguns já bradarem que era melhor esquecer Carlo Ancelotti e continuar com Diniz”, continua o jornalista, defendendo a expulsão de Diniz para colocar um estrangeiro retranqueiro no comando da Amarelinha.

No entanto, falta análise do jogo ao comentarista, para entender a verdadeira importância da vitória da segunda-feira. Essa vitória não foi conquistada sem espinhos. Primeiramente, a Seleção do Peru, como foi dito, se mostrou um oponente à altura. Segundo, a arbitragem foi o grande destaque da partida, mas não pelos motivos que se esperaria.

O árbitro, em sua atuação pavorosa, interrompeu o jogo inúmeras vezes, prejudicando o ritmo que a equipe brasileira tanto valoriza, com sua posse de bola e proposta ofensiva. O VAR, por sua vez, mergulhou na análise de um gol que em condições normais jamais seria anulado, ocupando quase 7 intermináveis minutos de espera.

Os brasileiros foram ainda mais testados, com dois gols anulados por impedimento após intervenção do árbitro de vídeo. Essas decisões, porém, apenas serviram para evidenciar o domínio da Seleção Brasileira, que anulou completamente os esforços ofensivos peruanos com uma defesa sólida e coesa, enquanto chegava com mais facilidade à meta adversária. Basta comparar os números: para o Brasil, 63% de posse de bola e 9 chutes (3 em direção ao gol, o próprio gol e os dois outros anulados), contra 37% de posse peruana e 6 chutes (nenhum em direção ao gol).

Ainda, não podemos esquecer que a Seleção Peruana contava com o apoio fervoroso de sua torcida, o que tornou a tarefa do Brasil ainda mais árdua. 

Agora, de fato, nem tudo foram flores para o Brasil e, por isso, a imprensa se aproveitou para fazer sua campanha venal. Há, de fato, uma falta de entrosamento entre os jogadores, resultado de um trabalho ainda inicial de Fernando Diniz, cuja tática utilizada, sendo diferente de tudo o que se executa no futebol atualmente, leva tempo até ser assimilada. O meio de campo errou passes em excesso, algo que pode ser superado com uma sequência de jogos.

O próprio Neymar, o melhor jogador do mundo, ainda busca seu ritmo após uma grave lesão que o afastou dos gramados por seis longos meses. Contudo, sua atuação anterior, na goleada por 5 x 1 sobre a Bolívia, com participação em quatro gols, demonstra sua excelência, mesmo em condições adversas.

Destaque também para Gabriel Martinelli, que entrou muito bem em campo, como tem feito desde o ano passado. Foi dele a jogada que culminou no escanteio decisivo que resultou no gol de Marquinhos.

Mas, como tantas vezes na história, a camisa canarinho brilhou nos momentos de dificuldade, e a nação segue firme em sua busca pela glória na Copa do Mundo de 2026. E a imprensa inimiga do futebol nacional que engula mais três pontos para a Canarinho.

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