O tenista Novak Djokovic, vencedor do US Open 2023, nos EUA, celebrou com a conquista 24 títulos dos chamados Grand Slam, os quatro principais torneios da modalidade: Australian Open, Roland Garros na França, Wimbledon na Inglaterra e US Open nos EUA. Djokovic, no entanto, não deixou de considerar que apesar dos feitos, a perseguição sofrida por sua nacionalidade pesa sobre o reconhecimento.
“Deixo que os outros decidam sobre se sou ou não um dos melhores atletas de todos os tempos. O que eu acho é que, se não fosse sérvio, há muito tempo que estaria nessa elite, nesse ‘olimpo’ dos maiores atletas. Pelo menos na perspectiva do mundo ocidental. Mas a vida é assim. Amo ser sérvio e quero acreditar que alcançar tudo aquilo que tenho alcançado sendo sérvio faz com que tudo seja ainda mais doce”, afirmou o tenista.
A Sérvia é uma das Repúblicas que compunham a antiga Iugoslávia, sendo o principal centro de resistência ao desmantelo do país. Ainda hoje, a república báltica abriga um grande movimento nacionalista e de oposição ao imperialismo.