Segundo o Serviço de Inteligência Estrangeiro da Rússia (SRV, na sigla em russo), o “democrático” governo dos EUA estaria organizando a execução de líderes africanos, entre eles membros da junta militar que governa o Níger desde o último golpe de Estado, realizado no dia 26 de julho. “A Casa Branca está trabalhando em várias opções para o fortalecimento da ‘democracia‘ no Níger”, diz o informe do SRV divulgado (“US Considers Eliminating Nigerien Military Leadership – Russia’s Foreign Intel”, Sputnik, 7/9/2023), informando também que “os americanos consideram a eliminação física dos líderes do grupo ‘[espaço em branco na matéria supracitada]’, que contam com o apoio da maioria da população como uma opção mais ‘eficaz’”, concluindo ainda que “as agências de inteligência dos EUA discutem diretamente a questão dos possíveis autores de possíveis tentativas de assassinato”, termina o comunicado da agência tornada pública pelo órgão russo.
Pelo teor da acusação, é pouco provável que evidências mais robustas apareçam do que o informe de uma agência governamental interessada no tema. Há que se lembrar, contudo, que os denunciados são o governo mais monstruoso do planeta e que já deu inúmeras evidências de ser inescrupuloso o bastante para qualquer loucura. O governo dos EUA é a ponta de lança da ditadura global do imperialismo, um sistema de dominação política e econômica que vem evidenciando uma grande, e crescente debilidade.
Com o avanço das lutas pela libertação nacional da África, nenhuma dúvida pode restar aos trabalhadores e militantes das lutas populares de que toda sorte de conspirações, e mesmo as mais sinistras, estão sendo debatidas para que o controle do mundo seja reestabelecido e os dissidentes, destruídos. Literalmente.
Os trabalhadores de todo o planeta devem apoiar as insurreições no continente africano e a expulsão do imperialismo da África. A vitória dos africanos em suas terras enfraquece também o domínio imperialista nas demais regiões, abrindo caminho para que a humanidade se liberte enfim.