Uma reunião virtual entre representantes do governo da Nicarágua e da China concluiu, no último dia 30, um tratado de livre-comércio (TLC) entre Manágua e Pequim. A informação foi confirmada pelo filho do presidente nicaraguense e Assessor Presidencial para a Promoção de Investimentos, Comércio e Cooperação Internacional, Laureano Ortega Murillo. “A assinatura do Tratado de Livre-Comércio entre Nicarágua e China marcará um antes e um depois para o povo nicaraguense. Abre as portas para um enorme mercado e nos permitirá estabelecer ligações com as empresas e empresários deste país irmão”, declarou Murillo, que representava a delegação de seu país, ao passo que o Ministro do Comércio da República Popular da China, Wang Wentao, representava o gigante asiático.
Atualmente incluídos no chamado “eixo do mal” (o conjunto de nações atrasadas que reagem à opressão imperialista com cada vez mais desenvoltura), os dois países retomaram as relações diplomáticas em dezembro de 2021, após o país caribenho romper laços com a ilha de Taiwan, uma província chinesa usado pelo imperialismo para atacar a China. Trata-se de um duro golpe contra o imperialismo, que ao mesmo tempo, sofre derrotas no Leste Europeu, perde posições na África e vê sua hegemonia contestada até mesmo no que seria seu “quintal”: a América Latina.