Duzentos trabalhadores bancários estão na mira dos banqueiros golpista do Itaú/Unibanco para serem demitidos. Segundo informação recebida pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, a Central de Gerentes, localizada no CTO, concentração bancário do Itaú em São Paulo, será totalmente terceirizada. A medida irá atingir diretamente 200 bancários, que correm o risco de perderem os seus empregos e substituídos por trabalhadores terceirizados.
Não podemos nos esquecer que os banqueiros nacionais e internacionais foram um dos grandes financiadores do golpe de Estado de 2016, que derrubou uma presidenta eleita democraticamente na farsa do impeachment, no reacionário Congresso Nacional. Com o vampiro Temer no poder, o mesmo realizou diversas medidas – com o aval do vendido Congresso Nacional – que aprofundaram os ataques à classe trabalhadora. Uma delas foi a lei das terceirizações que possibilita a terceirização em todos os setores de uma empresa e também na administração pública.
Se utilizando dessa prerrogativa, os banqueiros, para aumentarem os seus lucros às custas da miséria dos trabalhadores, estão terceirizando setores inteiros e demitindo em massa os bancários.
Esse mesmo banco vem se utilizando desse artifício para demitir e terceirizar setores inteiros, como aconteceu no Setor de Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), localizado no CA Tatuapé, em São Paulo, em que terceirizou todo aquele setor, jogando na rua 270 trabalhadores bancários.
Os banqueiros imperialistas espanhóis em terras brasileiras, Santander, também vêm se utilizando do mesmo expediente para aumentar os seus lucros. Terceirizou a sua área de tecnologia inteira, transferindo os seus funcionários bancários para uma empresa terceirizada do mesmo conglomerado do banco. E ai daquele que não queira se transferir, demissão imediata.
O Banco Carrefour, braço financeiro da rede Carrefour de supermercados, adotou a política de demissões dos seus funcionários efetivos e substituiu os mesmo por trabalhadores terceirizados.
Ou seja, a terceirização se transformou no Modus Operandi dos banqueiros e isso está gerando uma onda gigantesca de demissões na categoria bancária.
Os trabalhadores e suas organizações não devem aceitar a política que aprofunda os ataques dos banqueiros. Somente uma luta unitária dos trabalhadores bancários com demais trabalhadores pode barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros. Os sindicatos de luta da categoria bancária devem organizar imediatamente uma campanha contra as demissões e a política de terceirização.