A Copel foi fundada em 1954, com uma sociedade anônima visando assumir as empreitadas de iniciativas privadas, das prefeituras e do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), antigo Serviço de Energia Elétrica do Paraná. Passando a coexistir com o DAEE e herdando a infraestrutura deste.
A Copel, maior empresa do estado do Paraná, manteve o seu capital fechado até abril de 1994, estreando na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros – BM&FBovespa. Foi a primeira empresa brasileira do setor elétrico a ser listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque.
No dia 9 de agosto, o governo do Paraná finalizou a entrega da Companhia Paranaense de Energia (Copel) para a iniciativa privada, um crime lesa-pátria de Ratinho Júnior (PSD).
A operação de privatização foi concluída com uma movimentação de cerca de R$4,53 bilhões na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. O preço unitário das ações da Copel foi fixado em R$8,25 na oferta pública. Cabe ressaltar que a oferta foi coordenada por inimigos já conhecidos do povo: BTG Pactual, Itaú BBA, UBS BB, Bradesco BBI e Morgan Stanley.
Com a privatização da empresa, essa semana abriram o Programa de Demissão Voluntária (PDV), onde o trabalhadores podem solicitar a adesão a partir de segunda-feira (28/8), onde deverá receber 30 remunerações como compensação indenizatória pela extinção do contrato de trabalho, Uma política de desmonte da empresa e perseguição aos trabalhadores.
A política de privatizações é um desastre, uma vez que o objetivo de uma empresa pública não é obter lucro, mas prestar serviços de qualidade à sociedade. Quando se privatiza uma empresa como a Copel Telecom está se cometendo um verdadeiro crime de lesa pátria.
Agora, o governo do Paraná terá 10% no que diz respeito ao seu poder de voto na companhia. Os capitalistas terão controle majoritário da Copel e, sem sombra de dúvida, utilizarão a empresa paranaense para atender aos seus interesses à revelia do povo.