Professores da rede municipal de BH entraram em greve na semana passada, organizaram uma assembleia para discutir a proposta do descongelamento feita pelo prefeito Fuad Norman. De acordo com o sindicato dos trabalhadores da educação de BH (Sind-REDE/BH), os professores são contrários à contratação via processo seletivo de forma precária, demandando que seja mantido o ingresso via concurso público, garantindo a estabilidade de carreira do servidor público. Aproximadamente 90% dos profissionais aderiram à paralisação.
Muitos professores tanto da educação mobilizam uma greve por todo o estado para que se faça prevalecer o reajuste do piso nacional do magistério e determina aos governo de todos o País o reajuste de 14,95%, lembrando que a greve é um direito constitucional de todo o trabalhador.
Entidades ligadas a gestão dos professores orienta governadora e prefeitos a ignorar que o aumento anunciado pelo governo federal, os governadores não querem dar aumento pra nenhuma categoria dos trabalhadores do setor público, a desculpa sempre é a falta de orçamento, que não pode ultrapassar o valor estipulado pelo então Teto de Gastos, medida que congelava por 20 anos os investimentos públicos, uma verdadeira política de estado de recessão, com a desculpa dos economistas liberais ligado ao sistema bancários e a burguesia empresarial, usando de falácia da dívida pública, de que é preciso evitar gastos para pagar a dívida levando metade de todo orçamento arrecadado através dos impostos do pobre trabalhador contribuinte para pagar aos bancos, os rentistas uma dívida que o próprio trabalhador desconhece sua origem
A categoria sempre foi perseguida por durante décadas, pelo governo burguês acusando os professores de doutrinação, usando de força e violência por parte do braço armado e fascista do Estado para conter qualquer tentativa de reivindicação diante do descontentamento do governo .
A desvalorização do professor é um projeto de extinção dos educadores da rede pública de ensino. O estado quer se abster do compromisso com a camada mais pobre da sociedade brasileira, os sindicatos assim como a CUT devem travar a luta em defesa da educação, de interesse de toda a classe trabalhadora.