De acordo com uma matéria publicada pelo jornal Gazeta do Povo, sobre uma pesquisa realizada no COngresso pelo Instituto Sivis sobre liberdade de expressão, dos 105 parlamentares entrevistados, 40% negaram conhecer o caso do bloqueio das contas nas redes sociais do Partido da Causa Operária. Ainda segundo a matéria, mais da metade que responderam desconhecer o caso seriam parlamentares da base do governo. A pesquisa foi feita em junho do ano corrente.
A pesquisa revela, que uma parte desses parlamentares não sabem nem onde estão. Portanto, não ligam a mínima para questão da censura e da liberdade de expressão contra partidos, políticos, muito menos se o alvo de judiciário maravilhoso que ataca diariamente a constituição no Brasil for a população. Por outro lado, o texto mostra claramente como se deu esse processo contra o PCO, fazendo um ataque direto aos super poderes dos ministros do STF.
Para recordar ou mostrar para os desavisados e esquecidos, o Partido da Causa Operária foi censurado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e teve todas as contas oficiais do partido bloqueadas em todas as redes sociais às vésperas da eleição do ano passado. O caso aconteceu no dia 2 de junho de 2022 e pegou toda a direção e a militância de surpresa.
O ministro determinou que a Polícia Federal intime o presidente do Partido, Rui Costa Pimenta, a depor sobre as postagens que o Partido realizou nas redes sociais em um prazo de cinco dias. Além disso, ordenou que sejam bloqueados os perfis do PCO no Facebook, Instagram, Telegram, Twitter, YouTube e TikTok. Alexandre de Moraes, incluiu o partido no inquérito das “fake news”.
O processo veio após uma publicação na conta do PCO no Twitter:
Alexandre de Moraes: candidatos que "divulgarem fake news" terão registro cassado. Em sanha por ditadura, skinhead de toga retalha o direito de expressão, e prepara um novo golpe nas eleições. A repressão aos direitos sempre se voltará contra os trabalhadores! Dissolução do STF!
— PCO – Partido da Causa Operária (@PCO29) June 1, 2022
“Efetivamente, o que se verifica é a existência de fortes indícios de que a infraestrutura partidária do PCO, partido político que recebe dinheiro público, tem sido indevida e reiteradamente utilizada com o objetivo de viabilizar e impulsionar a propagação das declarações criminosas, por meio dos perfis oficiais do próprio partido, divulgados em seu site na internet”, escreveu Moraes no inquérito.
O PCO não abaixou a cabeça e continuou denunciando as arbitrariedades e as medidas ilegais emitidas não apenas pelo ministro Moraes, mas como toda a corte. O partido começou imediatamente uma gigantesca campanha contra a censura e pela liberdade irrestrita de expressão por todo país. Foram centenas de matérias publicadas por este Diário, dezenas de capas de jornais, milhares e milhares de panfletos e boletins, incluindo adesivos, que foram colocados nas ruas do Brasil inteiro contra a censura e a ditadura do STF.
A ampla campanha de rua, incluíndo nota oficial do partido e denúncias sistemáticas em nossa imprensa foi um dos motivos pelos quais, Alexandre de Morares teve que recuar e liberou as contas do partido. No dia 28 de fevereiro de 2023, o ministro, determinou a liberação das contas do PCO.