Durante sua tradicional Análise Política da Semana, que vai ao ar pelo YouTube todos os sábados a partir das 13h, o presidente do Partido da Causa Operária, Rui Costa Pimenta, apresentou uma espécie de resenha do filme Oppenheimer. O presidente do PCO classificou a fábrica de fazer filmes de Hollywood como “uma máquina nefasta”. E indica que umas das maiores bilheterias do cinema dos últimos tempos não passa de uma propaganda imperialista.
“Eles fizeram um filme para que? Para fazer com que as pessoas que vão ao cinema, acreditem que o Oppenheimer não era um genocida, era uma pessoa de bom coração, preocupado com o próximo. Aí conta uma história muito desencontrada sobre como ele chegou a ser o pai da bomba atômica, porque a história é desencontrada? Porque a verdade não fica clara no filme.” afirma Rui Costa Pimenta.
Durante sua explicação, o presidente do PCO, para esclarecer que não passa de uma propaganda norte-americana o filme, aponta vários trechos históricos durante a segunda guerra mundial que comprovam a falsificação hollywoodiana. Todo o dilema moral apresentado durante o longa em defesa do produtor da bomba atômica e principal ator, não é real. De acordo com Rui Pimenta, o filme é “uma tentativa clara de limpar a barra do Oppenheimer.”
Outro ponto significativo, levado em consideração durante a Análise Política da Semana é a situação do imperialismo nos dias de hoje. Dado a ameaça que vem sofrendo dos países atrasados em todos os cantos do mundo, o filme aparece como se a bomba atômica que matou mais de 350 mil pessoas no Japão, fosse uma coisa inevitável e necessária.
“Dá a entender que é uma coisa muito sinistra, o filme aparece num momento em que a tensão mundial tá escalando, os norte-americanos são colocados na defensiva por potências militares muito grande, como a Rússia e a China. Nos Estados Unidos e na Rússia já apareceram discussões sobre a bomba atômica, os EUA com um caráter ofensivo e os russos com caráter defensivo, mas é óbvio que o problema atômico vai se colocar, então já fizeram o filme para mostrar que não uma coisa absolutamente criminosa, tem nuances. Que você pode jogar uma bomba atômica e que você não seria uma pessoa maligna, não é um genocida, não é um criminoso.”
Para saber a verdade sobre esse tema e muitos outros do século passado, já pode fazer a inscrição da próxima Universidade Marxista, intitulado “A História do Século XX”, uma interpretação do século mais agitado da história a partir do ponto de vista marxista. Será uma análise a partir da luta de classes e dos grandes acontecimentos, como as duas guerras mundiais; a transformação nas relações entre metrópole e colônias; as grandes revoluções como a russa e chinesa; bem como a relação entre as grandes potências. Serão analisados o liberalismo, o fascismo, o stalinismo e entre outros acontecimentos.
Além do acesso a esse curso imperdível que será ministrado pelo Rui Costa Pimenta, todos aqueles que se inscrever estarão contribuindo diretamente para a reforma do Centro Cultural Benjamin Péret de São Paulo, que será o maior centro cultural independente de São Paulo. Serão ao todo mais de 30 horas de curso. Os interessados poderão fazê-lo presencialmente, no CCBP (em São Paulo), ou pela internet, através da plataforma da Universidade Marxista, onde poderá tirar dúvidas e ter acesso ilimitado ao curso. Para se inscrever, adicione o curso ao carrinho, crie sua conta e veja as opções de pagamento.
Argentina e Brasil – Análise Política da Semana, com Rui Costa Pimenta – 19/08/23