Mais uma vez o VAR decidiu uma partida e tirou o time do Flamengo da Copa Libertadores da América. Vendo e revendo as imagens não da pra entender como conseguiram enxergar que o jogador do Flamengo, em condição de impedimento, tocou na bola antes dela cair nos pés do atacante Gabigol. Quem conseguiu ver isso tem olho biônico ou torce para o Olímpia do Paraguai, ou melhor, contra o futebol brasileiro.
Através das imagens divulgadas pela COMEBOL, que são as mesmas da transmissão do jogo pela televisão, é impossível dizer exatamente em quem tocou a bola, pela posição jogador da equipe paraguaia seria mais provável que a bola tocasse nele, já que o jogador do Flamengo estava numa posição desvantajosa para isso. O VAR e o juiz do jogo usaram a máxima do direito, “in dubio pro reu”, o réu no caso era o Olímpia.
Prometendo resolver todas as dúvidas nos lances do futebol, o VAR nada mais é que o “torcedor” assistindo o jogo na televisão, cada um vê o que quer. Os juízes e bandeirinhas roubavam do mesmo jeito, mas estavam sujeitos aos riscos da revolta dos jogadores e torcedores durante o jogo. Já os quatro auxiliares, que ficam vendo televisão numa sala blindada, estão em local bem distante do ambiente da partida.
O VAR fez foi piorar a situação, não resolve nada, nem dúvida de lateral de campo ele resolve, imagine um gol duvidoso. O importante é o seguinte: para quer gastar dinheiro com esse VAR se as dúvidas sobre o lance permanecem no ar? A resposta é simples, apesar de não parecer para os olhares desavisados, é favorecer uma equipe em detrimento da outra.
Nem falar no técnico importado pelo Flamengo, parece produto “chinês”, funciona um mês depois dá problema. Tudo o que esta acontecendo com o futebol e os times brasileiros parece roteiro de filme de terror, onde os mocinhos no final não se salvam, onde o completo desmantelamento do futebol brasileiro e sul-americano busca favorecer os pernas de pau europeus.