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Identitarismo

Banco Mundial sanciona Uganda por legislação “anti-homossexuais”

O Banco Mundial adota a política de sanções econômicas contra países que não aderirem a cartilha do imperialismo, a vítima da vez é Uganda

O Banco Mundial adota a política de sanções econômicas contra países que não aderirem a cartilha do imperialismo, a vítima da vez é Uganda. O país recentemente aprovou leis “anti-homossexuais”, para determinados comportamentos as penas podem chegar a 20 anos de prisão e para outros casos a sentença pode ser a morte. O presidente ugandês, Yoweri Museveni, pediu para que o sistema judiciário resista a essa propaganda do imperialismo.

Mas o que o Banco Mundial tem a ver com a legislação de qualquer país que seja? Por que está a fazer lobby político pela pauta LGBT em Uganda? O bloqueio econômico contra países atrasados é muito mais prejudicial à população do que as leis aprovadas contra esse setor, não importa a orientação sexual neste caso, todos os cidadãos serão afetados indiscriminadamente. Essa política tem impacto direto na produção geral e no desenvolvimento do país trazendo fome, miséria e desemprego generalizado.

Essa armação visa tencionar o governo que confronta diretamente as decisões políticas do imperialismo. O Banco mundial cancelou todos os financiamentos públicos até que o país recue nas medidas que “discriminam as minorias”. O resultado disso foram algumas manifestações no país contra o presidente de Uganda. O próprio Banco Mundial relatou que São Tomé e Príncipe está seguindo a cartilha imperialista e adotando supostamente políticas para atuar contra a “violência de gênero”.

Os países subservientes ao imperialismo norte-americano são os únicos que seguem a cartilha de políticas contra a violência de gênero, e principalmente os mais massacrados que são alguns países africanos pró-imperialistas, os quais sofrem ainda mais com os espólios dessa política de minar a sociedade de pautas identitárias, que joga o povo contra o próprio povo. Os demais países estão tentando evitar esse tensionamento legal para que o resultado dessas políticas não afetem as garantias fundamentais dos cidadãos.

Para além da suposta teoria de proteção das minorias, que resulta na intervenção judicial e militar nos países anti-imperialistas, cabe ressaltar a hipocrisia do próprio Banco Mundial que não tem essa mesma política de bloquear os investimentos em países profundamente pró-imperialistas como a Arábia Saudita, por exemplo.

A demagogia do identitarismo serve apenas para os países atrasados e pobres do globo. Aos demais países que formam o bloco imperialista, não se aplicam as sanções e bloqueios dessas mesmas organizações monopolistas, um claro jogo de compadre ao qual os imperialistas são café com leite e o rigor das sanções são aplicadas apenas aos objetivos colonialistas do imperialismo nos demais países.

Uganda é hoje a bola da vez e os noticiários do mundo inteiro evidenciam essa perseguição ao presidente de Uganda, a aprovação dessa lei será o bode expiatório para o golpe que o país poderá sofrer após as exigências do imperialismo por “políticas mais favoráveis às minorias”.

O termômetro das agendas imperialistas é verificado nas páginas do Banco Mundial, ao qual hoje o identitarismo as seguem sob forte lobby. A academia e seus doutores comprados são hoje os grandes lobistas dessa agenda ao qual estabelecem parâmetros de políticas de inclusão e incentivam o endurecimento de leis para promoção de justiça social.

O fato é que a população não pode se enganar por tamanha demagogia, a política de devastação deixa os cargos políticos a mercê dos mercenários imperialistas e colocaram o país na miséria em prol dessa propagando identitária.

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