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Universidade Marxista

Século XX: um curso sobre o século mais turbulento da história

Em parceria com o CCBP, a Universidade Marxista realiza o curso "A História do Século XX: uma análise política e econômica do século mais turbulento da história humana"

No final do segundo trimestre desse ano, a Universidade Marxista irá promover o seu mais novo curso: A História do Século XX, uma análise política e econômica do século mais turbulento da história humana.

“O século XX é o século mais turbulento da história da humanidade, marcado pelo imperialismo e por guerras e revoluções de todos os lados. Os acontecimentos são diversificados, temos as duas guerras mundiais, temos uma quantidade grande de revoluções que mudaram a face do mundo, a russa, a chinesa, a independência da Índia, a cubana, na Coreia, etc. Além das vitoriosas, tivemos várias revoluções derrotadas. É o século também das crises econômicas de características terminais do capitalismo, de 1929 e da segunda metade do século. O século viu também um confrontamento das ideologias novas, diante do desmoronamento do liberalismo, como o comunismo e o fascismo, e vimos um movimento gigantesco de emancipação de centenas de países do mundo inteiro de ordem econômica e mundial”, afirmou Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária e responsável por ministrar o curso.

Assunto para um curso do século XX não falta. São 100 anos de transformações por todo o mundo, o período mais movimentado da história. Mas além de elucidar os internautas sobre esses diversos assuntos à luz da posição marxista, existe também um outro objetivo por trás do curso: o financiamento da reforma do Centro Cultural Benjamin Péret (CCBP).

O CCBP é um novo prédio em São Paulo, alugado recentemente no centro da cidade para promover diversas atividades culturais, bem como abrigar um café, uma biblioteca, entre outros. Já foram realizadas diversas atividades no local, como a transmissão dos jogos da Copa e os eventos culturais em defesa de Cuba, mas o local ainda precisa de uma extensa reforma.

O dinheiro arrecadado com o curso terá como objetivo fazer toda a reforma do local, criando um centro cultural amplo e que irá procurar realizar as mais diversas atividades, com a participação de todos os interessados.

O curso

“Logicamente, não vamos apenas apresentar os fatos, mas interpretá-los do ponto de vista político, suas raízes sociais, seu caráter de classe. Sem uma boa compreensão do que ocorreu no século XX, é impossível compreender a realidade do mundo de hoje. O que é a China? Por que a China ocupa um papel tão importante? Isso tem que ser explicado com a história da China no século XX, que atravessou 3 revoluções. Qual o caráter dessas revoluções? Precisaria ser explicado. A Rússia, outro país fundamental no mundo de hoje. A situação na Europa, a decadência do imperialismo… Todos são fatos fundamentais que procuraremos apresentar no curso”, definiu o companheiro Rui.

“Minha expectativa é que vá ser um dos melhores cursos do Partido, já tivemos cursos sobre o stalinismo, sobre o fascismo, tem o curso da história do Brasil, que passará pelo século XX, o curso da ditadura até o golpe de 2016, entre muitos outros. Todos pegam um ou outro momento desse período. A luta política durante esse período é crucial para se travar a luta nos dias de hoje. Isso porque é o século do imperialismo e hoje nós vivemos em um momento de uma enorme crise imperialista. Os acontecimentos do passado são cruciais para a atuação no presente”, declarou Vinícius Rodrigues, estudante de história na Unirio.

“Sobre o curso em si, a história política é algo que na universidade é muito mal compreendida. Isso porque os professores universitários não travam a luta política, ao contrário do Partido, que por estar inserido nela há mais de 40 anos tem uma compreensão muito grande. A análise marxista não existe de fato na universidade, pois a questão da prática é crucial. Quem atua na luta contra o golpe de 2016, entende muito melhor o golpe de 1964 ou até mesmo os golpes que levaram Mussolini e Hitler ao poder. Da mesma forma, quem milita no movimento operário brasileiro compreende muito melhor os processos revolucionários do passado. Por isso, vale muito a pena assistir o curso do Partido, a história política é muito melhor explicada por aqueles que fazem política. Um arquiteto que só leu livros a vida inteira até pode dar um curso, mas Niemeyer que projetou grandes construções por décadas certamente daria um curso muito mais interessante que um mero intelectual”, continuou Vinicius.

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