O ano de 2023 está sendo marcado por diversas movimentações nos diversos setores dos trabalhadores: transporte, educação, saúde, etc. Os trabalhadores do transporte, por exemplo, promoveram paralisações em várias regiões do país neste ano. A tendência de luta que se expressa resulta ataques às condições de vida dos trabalhadores: arrocho salarial frente a inflação, ataque às condições de trabalho, destruição de diretos.
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Outro exemplo são os metroviários, em Pernambuco, por exemplo, decidiram em assembleia, na última quarta-feira (2), deflagrar greve por tempo indeterminado. Essa é a terceira paralisação da categoria em menos de um mês. Entre as principais reivindicações dos trabalhadores, além de reajuste salarial, está a retirada da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) do Programa Nacional de Desestatização (PND) do governo federal.
A greve dos rodoviários de Macapá completou 8 dias. Um movimento que, devido sua força e combativo da categoria, sofre sabotam de alguns setores. Entre as reivindicações estão os vencimentos atrasados há dez dias e o reajuste salarial.
Na categoria de professores, janeiro é o mês de apresentação do índice de reajuste do piso nacional, porém o mesmo não está sendo cumprido nos estados e municípios. Esse ano ocorram diversas paralisações da educação, agora está marcado greve dos professores do Centro Paula Souza (Etec) e também das Fatecs que reivindicam o bônus não paga e aumento salarial.
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O movimento operário tem mostrado sinais de reação ainda tímidas e de setores secundários da economia, mas diante da conjuntura internacional é possível que nesse segundo semestre esquente a luta dos trabalhadores através de mobilizações, paralisações e greves. Na maior parte desses movimentos, os sindicatos tem mais atrapalhado do que ajudado. É preciso superar as atuais direções em crise e colocar os sindicatos a serviço dos trabalhadores.





